Em comunicado, a agência de notação financeira atribui a manutenção da nota a Portugal em patamar de investimento, isto é, acima das de especulação, à pertença à Zona Euro e à aderência às regras de governação económica da União Europeia.
Estas duas características, adiantou a DBRS, ajudaram a manter políticas macroeconómicas credíveis e a ter acesso a recursos financeiros das instituições europeias.
A agência mencionou ainda, como fatores de apoio ao ‘rating’ atribuído, um perfil de dívida favorável e uma sólida posição da balança corrente (bens e serviços, rendimentos e transferências), em parte, detalhou, apoiada pela melhoria da competitividade comercial.
No lado dos riscos, a DBRS alertou para a existência de “desafios significativos”, mencionando níveis elevados de dívida do setor público, baixo potencial de crescimento, dimensão grande do crédito malparado e da dívida empresarial e, ainda, as pressões potenciais na despesa pública.
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