Segundo dados oficiais hoje divulgados pelos Serviços de Estatística e Censos do Governo local, Macau importou produtos no valor de 458 milhões de patacas (48,4 milhões de euros) aos países de língua portuguesa nos primeiros sete meses do ano, um aumento de 28,5% em relação ao período homologo do ano passado.
Por outro lado, Macau vendeu mercadorias no valor de 24 milhões de patacas (2,5 milhões de euros) para os países lusófonos, fazendo com que o défice da balança comercial se cifre nos 434 milhões de patacas (45,8 milhões de euros), nos meses de janeiro a julho, em comparação com os 355,5 milhões de patacas (337,6 milhões de euros) no período homólogo do ano anterior.
Ao todo, as exportações do território subiram 5,6% para 7.110 milhões de patacas (751,8 milhões de euros), no início do ano até julho, comparativamente com o mesmo período em 2017, mas o défice da balança comercial continua a aumentar fruto do crescimento das importações em 24,4%, para 50.900 milhões de patacas (5.381 milhões de euros).
De acordo com os Serviços de Estatística e Censos do Governo local, o défice da balança comercial subiu para 43.790 milhões de patacas (4.629 milhões de euros).
No mesmo período do ano passado, o défice da balança comercial era de 24.460 milhões de patacas (2.586 milhões de euros), menos 11.860 milhões de patacas (1.254 milhões de euros) do que neste ano.
O valor total do comércio externo de mercadorias até julho deste ano atingiu 58.000 milhões de patacas (6.132 milhões de euros), mais 21,7%, em relação ao período homólogo anterior, de acordo com os dados divulgados pelo DSEC.
As exportações para a China continental atingiram, no período em análise, 1.180 milhões de patacas (124,7 milhões de euros), uma diminuição de 3,9% face a idêntico período do ano passado.
O valor das exportações para as nove províncias do Delta do Rio das Pérolas, vizinhas de Macau, no sul do país, representou 97,5% da totalidade das exportações para a China continental.
As exportações para Hong Kong e União Europeia registaram uma subida de 8,3% e 4,2%, respetivamente. Já as vendas para os Estados Unidos caíram 16,8%.
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