O empresário voltou a fazer declarações imprevisíveis nas redes sociais ao tuitar: "E vou comprar o Manchester United, de nada".

Mas logo de seguida reage à reação da conta Tesla, no Twitter, dizendo que estava a brincar e que "não ia comprar nenhum clube desportivo":

As intervenções nesta rede social do homem mais rico do mundo costuma deixar o mundo dos negócios em suspenso. Os diretores da Tesla, e os do clube inglês, de propriedade da família norte-americana Glazer chegaram a ser contatados pela agência de notícias, AFP.

O jornal, The Guardian, fez notícia do anúncio de Musk, mas logo deixou a nota se Musk estava a falar a sério ou não.

O Manchester United, que está há 10 anos cotado na Bolsa de Nova Iorque, tem uma capitalização de US% 2,08 bilhões e sua ação, que fechou nesta terça-feira a 12,78 dólares (+0,08%), teve desvalorização de 2,11% em negociação após o fechamento.

Embora nenhum acionista tenha participação majoritária, o clube é controlado pelos seis filhos do empresário americano Malcolm Glazer, que morreu em 2014 após comprar o United em 2005.

A gestão dos Glazer foi alvo de fortes protestos dos adeptos do clube em abril do ano passado, quando a administração do United tentou colocar em prática um plano separatista da Superliga Europeia, que acabou por ser descartado.

Os Red Devils queriam, juntamente com outros cinco clubes ingleses, três espanhóis e três italianos, criar uma competição europeia para rivalizar com a Liga dos Campeões, iniciativa que provocou fortes protestos políticos e desportivos, mas também fortes reações dos fãs do clube.

O Mancester United sofreu outra derrota forte por 4 a 0 frente ao Brentford no sábado. Enquanto Manchester City e Arsenal têm 6 pontos na tabela, o United tem zero e aparece na lanterna vermelha da competição após duas jornadas.

Musk, que recentemente vendeu quase US$ 7 mil milhões em ações de seu grupo automóvel Tesla, está no meio de uma batalha legal pelo fracasso na aquisição da rede social Twitter.

*com AFP