Num comunicado sobre a síntese de execução orçamental publicada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social destaca “o bom desempenho das contribuições e quotizações, alicerçado no dinamismo do emprego e dos salários” para justificar os saldos positivos.
Até abril, a receita da Segurança Social aumentou em 8,5% face ao mesmo período do ano passado para 9.552,5 milhões de euros (mais 744,9 milhões de euros).
Já a despesa subiu 5,2% para 7.953,8 milhões de euros, o que corresponde a mais 395 milhões de euros face a abril de 2018.
O saldo global foi assim de 1.598,7 milhões de euros, uma melhoria de 349,9 milhões (28%) em termos homólogos, “que representa já 98% do saldo global previsto para o conjunto do presente ano”, salienta o ministério de José Vieira da Silva.
O aumento da receita deve-se essencialmente ao acréscimo das contribuições e quotizações em 8,4% face ao período homólogo, ou seja, mais 442,9 milhões de euros, totalizando 5.724,3 milhões de euros.
Do lado da despesa, o acréscimo ficou a dever-se sobretudo aos efeitos conjugados dos aumentos da despesa com pensões e complementos, da prestação social para a inclusão e complemento, entre outras prestações sociais.
“A despesa com prestações de desemprego continua a evoluir favoravelmente, refletindo o bom desempenho do mercado de trabalho: registou-se uma diminuição de 25,6 milhões de euros da despesa, ou seja, uma redução homóloga de 5,8%”, lê-se no documento.
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