Esta nova parcela de 1,1 mil milhões de dólares (99,6 milhões de euros), que terá ainda de ser validada pelo conselho de administração do FMI, elevará para 8,7 mil milhões de dólares (7,9 mil milhões de euros) os fundos já pagos à Ucrânia, num total de 15,6 mil milhões de dólares (14,1 mil milhões de euros) no âmbito do programa.
Este último faz parte de um grande plano de ajuda internacional, no valor de 122 mil milhões de dólares (110,5 mil milhões de euros, aprovado em março de 2023 por todos os países que apoiam a Ucrânia desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022.
O Fundo acredita ainda que, apesar das difíceis condições provocadas pelo conflito em curso, o Governo ucraniano, graças ao apoio externo, tem sido capaz de “sustentar a estabilidade financeira e macroeconómica”.
O país cresceu 6,5% em termos homólogos no primeiro trimestre deste ano, com a inflação limitada a 5,4% em termos homólogos.
No entanto, o FMI espera um “abrandamento económico no segundo semestre devido aos repetidos ataques às infraestruturas energéticas e às consequências da guerra no trabalho e na confiança”, sublinhou o chefe da missão, Gavin Gray.
A organização afirmou que a estratégia de reestruturação das autoridades ucranianas e outras medidas “serão fundamentais para reduzir o peso da dívida da Ucrânia para níveis sustentáveis, criando assim espaço de manobra para despesas essenciais e apoiar o crescimento”.
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