Mário Centeno falava em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros de hoje, na qual o executivo aprovou o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas, que serão discutidos na próxima semana na Assembleia da República.

Em outubro do ano passado, aquando da apresentação do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), o Governo apontava para um crescimento da economia de 1,5% este ano e para um défice orçamental de 1,6%.

"A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 é de 1,8% e, tal como no Programa de Estabilidade do ano passado, haverá uma aceleração gradual deste crescimento ao longo do horizonte do Programa, até 2,2% em 2021", afirmou Mário Centeno, acrescentando que o Governo "aponta para um défice das Administrações Públicas em 2017 de 1,5%".

O governante adiantou ainda que o défice vai cair para 1% em 2018 e que a trajetória de consolidação das contas públicas de Portugal deverá "atingir o equilibro orçamental ao longo do ano de 2020."

"Ao longo do cenário do Programa de Estabilidade e cumprindo todos os requisitos que se colocam ao país no âmbito da sua participação ativa na área do euro, o saldo orçamental melhorará em termos estruturais situando-se, sem medidas 'one-off' [temporárias], em 2021 num valor positivo de 0,9%", disse ainda o ministro.

Relativamente à dívida pública, o ministro das Finanças acredita que a trajetória descendente "se vai materializar já a partir deste ano", uma vez que antecipa que caia para os 127,9% do PIB até ao final de 2017, e que seja de 109,4% do PIB em 2021, uma evolução que justificou tanto com os saldos primários acumulados como com o crescimento económico previsto.

Quanto à taxa de desemprego, Centeno afirmou que esta ficará "em valores inferiores a 10% já em 2017" e que a queda deste indicador se vai manter até ao final do horizonte do Programa de Estabilidade, adiantando que será de 9,9% em 2017 e de 7,4% em 2021.

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