“Quando hoje recebemos notícias como a que recebemos, vinda de uma instituição muito importante no plano internacional que se chama Fundo Monetário Internacional [FMI], de que a nossa economia está a crescer, vai crescer, vai diminuir ainda mais o desemprego, vai aumentar o emprego, vamos ter mais peso económico, financeiro, social, cá dentro e lá fora, isso se deve a um esforço como o vosso”, sustentou.
Na sua intervenção na 14.ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”, que decorreu no Convento São Francisco, em Coimbra, Marcelo Rebelo de Sousa realçou o esforço dos portugueses, servindo-se do exemplo de jovens alunos.
“Aquilo que fizeram durante um ano, começando nas fases regionais com 900 projetos, passando a 500, passando depois a 100, mas todos bons, só que uns melhores do que os outros. Milhares de alunos e alunas, de jovens por todo o país e até escolas portuguesas no estrangeiro a trabalhar nesses projetos”, acrescentou.
Para o Presidente da República, estes são mesmo “os heróis destes dias”, que estão a mudar o país.
“Quem muda o país não é o Presidente da República, o primeiro-ministro, o Governo, os deputados, os empresários: não são só eles, não são só os trabalhadores. Há outros trabalhadores que estão a mudar o país: são os professores de Portugal, os responsáveis das escolas, os pais, os meninos e meninas de Portugal”, referiu.
Ao longo do seu discurso, Marcelo Rebelo de Sousa destacou ainda que Portugal conseguiu perceber que futuro do país passa por ter mais saúde, educação ciência e cultura.
“Percebeu isso e mudou, começou a mudar está a mudar, É uma revolução silenciosa, que não se vê mas existe”, disse.
Aos presentes destacou também que, quando era jovem estudante, ainda não havia este tipo de prémios para distinguir projetos relevantes de ciência nas escolas.
“Aqueles que começam nas vossas idades vão depois ser aqui em Portugal e em todo o mundo os melhores dos melhores. E começaram pequenos”, concluiu.
A entrega de prémios contou também com a presença do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
Comentários