"Esta posição do Fundo Monetário Internacional é, de facto, muito gratificante. É uma boa notícia, porque o FMI era talvez o mais crítico e o que tinha mais dúvidas sobre o crescimento da economia", sustentou.

No final de uma visita a dezenas de ‘stands’ com projetos de escolas de vários pontos do país, patentes no Convento São Francisco, em Coimbra, no âmbito da 14.ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho "Ciência na Escola", Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou aos jornalistas que esta previsão do FMI é "estimulante", sendo agora necessário "continuar o caminho".

"De repente [o FMI] vir dizer que pode ser 2,5% [o crescimento da economia], que o défice pode ficar no que estava previsto de 1,5%, que vai haver uma descida do desemprego e que a economia está na boa linha, tal como a recuperação do sistema bancário, vindo do FMI, é ainda melhor notícia do que vindo da Comissão Europeia ou do Banco Central Europeu", evidenciou.

O FMI está mais otimista para Portugal, prevendo que a economia cresça 2,5% este ano e que a meta do défice de 1,5% seja cumprida, e defende que o Governo aproveite o momento para reduzir a dívida pública.

"As projeções de curto prazo de Portugal melhoraram de forma considerável, suportadas por uma recuperação no investimento e um crescimento contínuo das exportações, ao mesmo tempo que a recuperação na zona euro ganhou força", observa o Fundo Monetário Internacional (FMI) num comunicado divulgado hoje, após uma missão de duas semanas a Lisboa no âmbito do artigo IV da instituição.

O Fundo prevê que a economia portuguesa cresça 2,5% este ano, uma revisão em alta de um ponto percentual face aos 1,5% estimados em abril, quando divulgou o 'World Economic Outlook', mostrando-se assim também mais otimista do que o Governo, que continua a prever que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 1,8%.

"A recuperação no crescimento implica que a meta do défice de 1,5% do PIB é alcançável. Um crescimento mais forte, juntamente com o forte compromisso das autoridades em conter a despesa, deve permitir alcançar a meta de forma confortável", afirma o FMI.

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