No primeiro trimestre do ano fiscal 2019/20 (abril-junho), a Nissan, que tem como parceira a francesa Renault, viu o seu lucro líquido cair quase 95%, para 6,4 mi milhões de ienes (53 milhões de euros), enquanto o seu volume de negócios recuou 12,7% no mesmo período.

Em maio, quando o grupo apresentou resultados anuais catastróficos, o presidente executivo, Hiroto Saikawa, tinha prometido "reformas drásticas" que podiam afetar 4.800 trabalhadores.

No ano fiscal de 2018, que terminou em março passado, a Nissan anunciou uma redução anual de 57,3% nos lucros e 3,2% nas receitas.

As vendas nos Estados Unidos caíram 9,3% e as vendas na Europa, excluindo a Rússia, caíram 17,8%.

O clima empresarial foi também afetado pela detenção do então presidente, Carlos Ghosn, em 19 de novembro, por supostas irregularidades financeiras.

A Nissan tem cerca de 139.000 empregados em todo o mundo.