No comunicado à CMVM, o Novo Banco diz que "os prejuízos apresentados decorreram, fundamentalmente, do reconhecimento de montantes elevados de imparidades, de acordo com as exigências das autoridades europeias por forma a que as instituições bancárias tenham condições de recuperar rentabilidade de uma forma mais rápida e consistente".

O Novo Banco constituiu, o ano passado, 2.057 milhões de euros em imparidades (provisões para potenciais perdas), quer para crédito quer para negócios a serem alienados ou descontinuados.

O banco refere ainda que recorreu em 791,7 milhões de euros ao mecanismo de capital contingente, acordado aquando da venda ao Lone Star, pelo qual o Fundo de Resolução bancário (sob gestão do Banco de Portugal) ficou de capitalizar o Novo Banco em caso de necessidades de capital em determinadas circunstâncias.

"Em 31 de dezembro de 2017 o mecanismo acima referido foi ativado conduzindo ao registo de uma compensação de 791,7 milhões de euros, por forma a que o Banco se mantenha uma instituição financeiramente sólida e bem capitalizada, com rácios de capital e níveis de rentabilidade potenciadores da sua atividade", lê-se na informação ao maercado.

Desde outubro, o Novo Banco (criado em agosto de 2014 para ficar com os ativos considerados menos problemáticos do ex-BES) pertence em 75% ao fundo norte-americano Lone Star, mantendo o Fundo de Resolução bancário os restantes 25%.

O Novo Banco fechou 2017 com rácio de capital CET de 12,8% com as regras do período de transição.

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