De acordo com a proposta, do total de despesa prevista (2.761 milhões de euros) a maior fatia vai para a rubrica “transportes e comunicações – transportes ferroviários”, com mais de 800 milhões de euros.
No documento, entregue pelo Governo na noite de segunda-feira na Assembleia da República, salienta-se a concentração num só Ministério (Ambiente e Ação Climática) das competências chave para a mitigação das emissões de gases com efeito de estufa, a adaptação do país às alterações climáticas e o sequestro do carbono (nomeadamente através das florestas).
“O Governo prossegue em 2020, um conjunto de iniciativas que terão como principal foco mitigar, adaptar e sequestrar, com uma atuação focada na transição energética, na mobilidade sustentável, na economia circular e na valorização do capital natural, do território e das florestas, promovendo iniciativas facilitadoras desta transição como o financiamento sustentável, a fiscalidade verde e a educação ambiental”, resume-se na proposta esta noite entregue na Assembleia da República.
Vai, diz o executivo, valorizar-se a floresta, a biodiversidade e os ecossistemas, proteger-se o litoral e os recursos hídricos, combater-se a desertificação e promover-se a economia circular.
“Entre as várias dimensões deste desafio, a transição energética é certamente aquela que mais contribuirá para a redução de emissões de gases com efeito de estufa nos próximos anos”, refere o Governo, que destaca ainda “a promoção de um transporte público, renovado e competitivo, e a mobilidade sustentável, apoiada na promoção da mobilidade elétrica e da mobilidade ativa, com grande destaque para a concretização dos investimentos nas infraestruturas de transportes”.
Comentários