Segundo a mesma fonte, esta contraproposta será entregue ao executivo liderado por Luís Montenegro “em breve”.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, apresentou hoje ao líder do PS, Pedro Nuno Santos, uma contraproposta àquela que tinha sido entregue na semana passada pelos socialistas.
Depois de uma reunião de menos de meia hora na residência oficial do primeiro-ministro, a segunda em menos de uma semana entre os dois protagonistas, Luís Montenegro disse ter a convicção de que a reflexão que o secretário-geral do PS irá fazer sobre a contraproposta apresentada hoje pelo Governo irá conduzir à viabilização do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
“É minha convicção que a reflexão que o secretário-geral do PS me transmitiu que irá fazer poderá e deverá conduzir à viabilização pelo PS do OE2025 e assim os políticos e a política servirão os interesses do país”, afirmou Luís Montenegro, em conferência de imprensa na residência oficial, após um encontro com Pedro Nuno Santos.
O Governo anunciou hoje ter decidido “adotar o modelo de IRS jovem do PS” e “cortar significativamente” a redução prevista para o IRC, aceitando as três diminuições seletivas propostas pelos socialistas.
Na mesma conferência de imprensa, o chefe do executivo afirmou que não ficou marcada nova reunião com o líder socialista, mostrando-se disponível para aprimorar a contraproposta mas avisando que a margem é cada vez mais reduzida tendo em conta a aproximação e cedência feitas.
Ao contrário do que tinha acontecido a semana passada, quando Pedro Nuno Santos deu uma conferência de imprensa para apresentar ao país a proposta que tinha levado a Luís Montenegro, desta vez foi o líder do PS que ficou em silêncio - a assessoria de imprensa informou que não falaria hoje - enquanto o primeiro-ministro falou ao país.
À saída da sede do PS - onde está Pedro Nuno Santos com alguns dirigentes socialistas desde que abandonou a residência oficial -, a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, considerou que a contraproposta do Governo para as negociações do Orçamento do Estado "não é irrecusável".
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