"O PAN proporá em especialidade um conjunto de mais de quatro dezenas de propostas que contemplam o equilíbrio entre despesa e receita", vincou André Silva, intervindo no segundo dia do debate na generalidade sobre o Orçamento para 2017.

O deputado acredita que o "pacote de propostas" do PAN "pode ser analisado objetivamente, independente de barreiras ideológicas" e "pode representar uma viragem consciente por uma ética política que vai além dos interesses corporativos".

Um orçamento mais próximo do PAN, continuou André Silva, "terá em consideração a urgência de planear e executar estratégias na área do ambiente que protejam o equilíbrio dos ecossistemas, travem o aumento da taxa de perda de biodiversidade e garantam um futuro harmonioso e próspero a nível social e económico".

Uma das propostas do PAN, adiantou o deputado único do partido, passa por reforçar o corpo de vigilantes da natureza: "o PAN irá propor uma meta programática que preveja a entrada de 50 efetivos por ano até que se complete o quadro de operacionais necessários", disse, acrescentando que Portugal "existem apenas 115 vigilantes da natureza quando o ideal seria um efetivo de 525 vigilantes".