“Ontem [quinta-feira] remeti o relatório extraordinário para o Ministério Público”, disse à agência Lusa Teresa Leal Coelho, referindo que caberá agora à Justiça fazer o “escrutínio no âmbito das suas competências de investigação criminal, que não é matéria nem da COFMA nem do parlamento”.

O Jornal Económico noticiou hoje o envio para Justiça pelo parlamento do relatório do Banco de Portugal.

O envio para o Ministério Público deste relatório tinha sido aprovado em 31 de julho pelos deputados que integram a COFMA.

Ainda em declarações à Lusa, Teresa Leal Coelho considerou que o “relatório é minucioso, traz muita informação”, quer sobre os créditos ruinosos, os grandes devedores e os gestores dos bancos que concederam os créditos, e que o trabalho dos deputados sobre esse documento “continuará a ser feito na próxima legislatura”.

A presidente da COFMA explicou ainda que os deputados que acedem ao relatório em suporte informático têm de estar credenciados, assim como os agentes do Ministério Público que a ele queiram aceder, devido a estarem em causa dados em segredo bancário e de supervisão.

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