"Não temos nada contra a diluição. Agora, isso tem de ser tratado de forma transparente e equitativa. É um processo negocial", disse o gestor, também membro do conselho de administração da Oi, citado no diário brasileiro O Globo na segunda-feira à noite.
O presidente da empresa que detém 27% das ações com direito a voto na Oi acrescentou: "Se alguém converte créditos em capital e se alguém entra com dinheiro novo na empresa, temos que ver qual é o valor da ação antes e depois. E, portanto, temos que encontrar equilíbrios".
"Ainda não temos um número em que aceitaríamos ser diluídos. A conta não é assim. O princípio é o da aceitação. Os números serão o que forem dentro dos critérios. Se isso for para o bem da empresa, nós só temos a hipótese de aceitar", sublinhou.
Em alternativa, "para manter a atual participação, podemos fazer um novo aporte [contribuição]" de capital na Oi, acrescentou Luís Palha, esclarecendo que nada está a ser discutido nesse sentido.
Com uma dívida de 65,4 mil milhões de reais (18,15 mil milhões de euros), a operadora de telecomunicações brasileira enfrenta um processo de recuperação judicial para evitar a falência.
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