“Comparando as duas propostas de PDIRT-E, em termos de investimentos proposto para os primeiros cinco anos do plano, constata-se uma redução de cerca de 30% no valor total de transferências para exploração (a custos diretos externos), passando de mais de 600 milhões de euros, na proposta de PDIRT-E 2015, para cerca de 400 milhões de euros, na atual proposta de PDIRT-E 2017″, lê-se na proposta.
Segundo o documento, que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) colocou hoje em consulta pública, também no que diz respeito ao primeiro triénio do plano, entre 2018 e 2020, “cujos projetos de investimento necessitam de Decisão Final de Investimento, seja de aprovação, rejeição ou adiamento, a proposta de PDIRT-E 2017 propõe investimentos num total de cerca de 250 milhões de euros, enquanto os investimento nos primeiros três anos da proposta de PDIRT-E 2015 ascendiam a 380 milhões de euros”.
Recorde-se que, há dois anos, a ERSE considerou desajustada a proposta de investimento da REN na rede de transporte de eletricidade entre 2016-2025 (o PDIRT-E 2015), que ascendia a um total 1.165 milhões de euros.
Segundo a ERSE, só o investimento previsto para os primeiros cinco anos do plano, de 607 milhões de euros, representaria um aumento na tarifa de uso da rede de transporte no ano de 2020, comparativamente com o nível tarifário em 2015, entre cerca de 2,6% e 5,3%.
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