A anunciada saída de 900 trabalhadores soma-se ao corte de 2.550 funcionários que o banco já tinha anunciado, em 2015 e 2016, que iria sair.
Assim, o Société Générale deverá chegar a 2020 com menos quase 3.500 funcionários do que tem hoje.
O banco prevê ainda fechar mais 300 agências nos próximos três anos, passando das atuais 2.000 para 1.700 em 2020.
Este anúncio foi feito pelo Société Générale em vésperas da apresentação aos investidores do plano estratégico para 2020, que deverá incluir poupanças de 1.100 milhões de euros e planos para aumentar o negócio em 3% por ano.
O Société Générale é um dos bancos mais importantes de França e dos maiores do mundo. Em Portugal, a operação é pequena.
Nos últimos anos, os bancos têm vindo a reduzir consideravelmente as suas estruturas, desde logo com cortes de trabalhadores, com o objetivo de reduzir custos e melhorar resultados.
A mesma tendência tem acontecido em Portugal, com a saída de milhares de trabalhadores, através de processos de rescisões formais levados a cabo pelos bancos (nomeadamente rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas, mas também despedimentos coletivos).
Em 2016, cerca de 2.000 funcionários saíram dos cinco principais bancos a operar em Portugal (Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander Totta, Novo Banco e BPI), quase o dobro dos cortes de postos de trabalho feitos em 2015.
Já este ano, até setembro, mais de 1.300 trabalhadores saíram dos mesmos cinco principais bancos e pelo menos mais 500 ainda sairão até ao início de 2018, segundo contas feitas pela Lusa.
A maior vaga de saídas, entre janeiro e setembro, aconteceu no Novo Banco, com a redução em 390 do número de trabalhadores.
Já do BPI saíram este ano 347 trabalhadores até setembro e da Caixa Geral de Depósitos foram 298 saídas de empregados.
Do Santander Totta saíram 269 pessoas nos primeiros nove meses do ano.
Já no BCP a redução foi menor, de 52 trabalhadores até setembro.
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