De acordo com os dados hoje divulgados, o valor total emprestado em crédito à habitação (96,9 mil milhões de euros) em dezembro significa mais 1,99% face a dezembro de 2020 e 0,37% em relação a novembro passado.

Este é ainda o valor mais alto de ‘stock’ de crédito à habitação desde, pelo menos, dezembro de 2016.

Já o rácio de empréstimos vencidos na habitação era de 0,5% em dezembro (o mesmo valor de novembro e abaixo dos 0,6% de dezembro de 2020).

Nos empréstimos ao consumo o valor emprestado em dezembro era de 19,2 mil milhões de euros, mais 0,23% face a dezembro de 2020 e 0,17% face a novembro.

Segundo o Banco de Portugal, “o ritmo de crescimento dos empréstimos ao consumo continua aquém dos anos anteriores à pandemia”.

Em crédito a outros fins estavam, em dezembro, emprestados 8,9 mil milhões de euros, mais 36% do que em dezembro de 2020 e mais 0,33% do que em novembro.

Quanto a malparado, o rácio de empréstimos vencidos no consumo e outros fins era em dezembro de 4,5% (abaixo dos 6,3% de dezembro de 2020 e dos 4,6% de novembro).

Quanto às empresas, em dezembro estavam concedidos em crédito 75,7 mil milhões de euros, neste caso, mais 2,3% em termos homólogos, mas menos 0,48% face a novembro.

Nas empresas, segundo o banco central, em dezembro passado, 2,3% do montante total de empréstimos estava em incumprimento (abaixo dos 3,3% em dezembro de 2020).

“Este foi o valor mais baixo registado desde 2008, prolongando a tendência de decréscimo observada desde finais de 2016”, refere o Banco de Portugal, acrescentando que a redução do rácio de incumprimento é mais significativa nas empresas dos setores da construção e das atividades imobiliárias (passou de 10,3% e 4,8%, respetivamente, em dezembro de 2020, para 7,5% e 2,4%, em dezembro de 2021).

Quanto a depósitos, em dezembro passado, os particulares tinham depositados 172,9 mil milhões de euros, mais 6,8% face a dezembro de 2020. Os depósitos de particulares estão no valor mais elevado desde, pelo menos, dezembro de 2016.

O banco central destaca os depósitos à ordem, pois, “no final de 2021, representavam 48% do total dos depósitos de particulares”.

Já o montante de depósitos das empresas em bancos em Portugal cresceu 17,0%, relativamente a 2020, para 61,8 mil milhões de euros.

“É necessário recuar até finais de 2010 para encontrar taxas de crescimento semelhantes às que se verificaram nos dois anos da pandemia”, afirma o Banco de Portugal.

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