Em resposta a questões da Agência Lusa sobre o encaixe de verbas com o esperado aumento dos impostos, o gabinete do ministro Mário Centeno respondeu que as “tabelas de IUC e ISV serão atualizadas tendo em conta o novo sistema de medições WLTP através do OE2019”.
Hoje, na sua edição online, o jornal Expresso também cita um despacho de 01 de agosto do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, no qual se lê que “a AT (Autoridade Tributária) deve apresentar, no âmbito dos trabalhos de preparação do Orçamento do Estado para 2019, uma proposta de revisão das atuais tabelas de ISV e de IUC e das normas que consagram isenções fiscais condicionadas a limites de emissões de CO2, ajustando-as aos níveis de emissões decorrentes do novo sistema WLTP”.
Assim, acrescenta o Expresso, o preço dos automóveis novos "não vai aumentar em setembro, como temiam as marcas, por conta da mudança do sistema para medir das emissões poluentes que iria ter impacto na carga fiscal".
Segundo o documento do secretário de Estado, “a transição do sistema de medição de emissões NEDC para o sistema WLTP deve ser acompanhada de ajustamento das atuais tabelas do ISV e do IUC, as quais foram aprovadas com o pressuposto do sistema de medições então existente”.
O valor a pagar do ISV e do IUC é calculado, em parte, usando as emissões de CO2 e em setembro o método para medir as emissões vai mudar.
Em setembro entra em vigor o novo sistema WLTP (Worldwide Harmonized Light Vehicles Teste Procedure), em substituição do atual NEDC (New European Driving Cycle).
No cálculo dos dois impostos entra também a cilindrada do motor.
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