A taxa de juro aumentou de 1,017% em novembro para 1,019% em dezembro, valor que nos últimos 12 meses só tinha sido ultrapassado em janeiro de 2017, quando chegou aos 1,025%.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro desceu face ao mês anterior, para 1,634%.
Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos foi de 1,041%, acima dos 1,039% de novembro.
Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro para este mesmo destino de financiamento passou de 1,658% em novembro para 1,631% no mês seguinte.
O valor médio da prestação vencida manteve-se em 239 euros, tendo subido nos contratos celebrados nos últimos 3 meses para 319 euros em dezembro, contra 316 euros em novembro.
O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou pelo quarto mês consecutivo, fixando-se em 51 690 euros, traduzindo um acréscimo de 44 euros em dezembro face ao mês anterior
Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida subiu de 93 526 para 93 788 euros em dezembro
Com os dados de dezembro do ano passado, o INE faz uma análise do conjunto de 2017, concluindo que a taxa de juro média anual implícita nos contratos de crédito à habitação se fixou em 1,020%, diminuindo face a 2016, tendência de queda que diz que se verifica desde 2011, com exceção de um “ligeiro acréscimo” em 2014.
No destino de financiamento aquisição de habitação, a taxa de juro média no ano passado foi de 1,033%.
“A taxa de juro implícita apresentou uma redução acumulada entre 2015 e 2017”, afirma o INE, adiantando que o capital médio anual em dívida para o total do crédito e para o destino de financiamento aquisição de habitação aumentou, de 51.796 euros e 58.357 euros em 2016, para 51.572 euros e 58.082 euros em 2017, pela mesma ordem.
A prestação média anual vencida para o total à habitação manteve-se em 238 euros no ano passado, mas no destino de financiamento aquisição de habitação, houve um aumento de um euro entre 2016 e 2017.
“Este aumento foi determinado pela componente amortização, que subiu dois e três euros para o total e para o destino de financiamento aquisição de habitação, respetivamente”, explica o INE.
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