Em agosto, o investimento resultante do programa de Autorização de Residência para Investimento (ARI) somou 35.333.660,06 euros, menos 38,7% face a igual mês de 2020 (57,6 milhões de euros).

Face a julho (22,1 milhões de euros), o investimento cresceu 59,7%.

De acordo com os dados estatísticos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), em agosto foram concedidos 64 ARI, dos quais 56 por via da aquisição de bens imóveis (16 para reabilitação urbana) e oito através do critério de transferência de capitais.

A compra de bens imóveis totalizou em agosto um investimento de 30,4 milhões de euros, dos quais 5,9 milhões de euros para reabilitação urbana, enquanto a transferência de capitais somou mais de 4,8 milhões de euros.

Por países, foram concedidos 19 vistos ‘dourados’ à China, nove aos Estados Unidos, cinco à Rússia, três ao Canadá e outros três ao Brasil.

Nos primeiros oito meses do ano foram atribuídos 550 vistos ‘gold’, dos quais 55 em janeiro, 100 em fevereiro, 73 em março, 98 em abril, 52 em maio, 67 em junho, 41 em julho e 64 em agosto.

Neste período, o investimento captado por via deste instrumento totalizou 295,1 milhões de euros, um recuo de cerca de 40% face aos mais de 496 milhões de euros registados nos primeiros oito meses de 2020.

O programa de concessão de ARI, lançado em outubro de 2012, registou até julho último — em termos acumulados — um investimento de 5.934.165.237,77 euros.

Deste montante, a maior parte continua a corresponder à compra de bens imóveis, que ao fim de quase nove anos (desde outubro de 2012) de programa soma 5.367.959.163,13 euros, sendo que a compra para reabilitação urbana totaliza 325.117.549,43 euros.

O investimento resultante da transferência de capitais é de 566.206.074,64 euros.

Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento estrangeiro, foram atribuídos 9.875 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018, 1.245 em 2019, 1.182 em 2020 e 550 em 2021.

Até agosto foram atribuídos 9.321 vistos por via de compra de imóveis, dos quais 901 tendo em vista a reabilitação urbana.

Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 598 e 20 por criação de postos de trabalho.

Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (4.972), seguida do Brasil (1.031), Turquia (472), África do Sul (412) e Rússia (393).

Desde o início do programa foram atribuídas 16.841 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 791 este ano.

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