Nos primeiros seis meses de 2018, o investimento de origem chinesa captado através de Autorizações de Residência para Atividade de Investimento (ARI) ascendeu a 168,9 milhões de euros, num total de 302 vistos ‘dourados’ atribuídos.
Este semestre foram concedidos 218 ARI a cidadãos da China.
Por sua vez, o investimento do Brasil captado por via dos vistos ‘gold’ totalizou 81 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um aumento de 10,5% face aos 73 milhões de euros registados um ano antes.
Até junho foram atribuídos 111 ARI, contra 88 um ano antes.
Já um investimento de origem turca registou um decréscimo de 53% no primeiro semestre deste ano, face a igual período de 2018, para 27,5 milhões de euros.
Na primeira metade do ano foram atribuídos 52 vistos ‘gold’ a investimentos da Turquia, o que compara com 117 em igual período do ano passado.
Entre janeiro e junho, o investimento sul-africano captado através dos vistos ‘gold’ atingiu 13 milhões de euros, o que representou uma descida de 34% face ao montante angariado um ano antes, num total de 31 vistos concedidos.
Nos primeiros seis meses do ano, o investimento norte-americano suplantou o russo, que em igual período de 2018 integrava o grupo das cinco nacionalidades que mais tinham investido em Portugal através das ARI, com um montante de 17,6 milhões de euros e 27 ARI.
Neste semestre, os Estados Unidos investiram 19,7 milhões de euros, o que corresponde à atribuição de 31 ARI.
Em mais de seis anos e meio — o programa ARI foi lançado em outubro de 2012 –, o investimento acumulado até junho totalizou 4.622.042.687,16 euros, com a aquisição de imóveis a somar 4.179.555.493,41 euros.
Os vistos “dourados” atribuídos por via da transferência de capital ascendem a 442.487.193,8 euros.
Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento, foram atribuídos 7.583 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018 e 621 em 2019.
Até junho passado, em termos acumulados, foram atribuídos 7.150 vistos ‘gold’ por via da compra de imóveis, dos quais 334 tendo em vista a reabilitação urbana.
Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 417 e foram atribuídos 16 por via da criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.
Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (4.291), seguida do Brasil (764), Turquia (347), África do Sul (299) e Rússia (263).
Desde o início do programa foram atribuídas 12.874 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 1.059 este ano.
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