A Câmara Municipal de Portimão está a disponibilizar o número municipal de Proteção Civil para gerir os donativos que têm chegado aos bombeiros e aos locais onde pernoitam pessoas afetadas. A linha "Proteção 24" pretende indicar quais as reais necessidades de bens para aqueles que querem contribuir.
O perímetro do incêndio que na passada sexta-feira deflagrou em Monchique, no Algarve, já ultrapassa os 100 quilómetros, estando hoje de manhã deslocadas 299 pessoas, de acordo com a Proteção Civil.
A situação do incêndio de Monchique e Silves está hoje mais calma, não existindo frentes ativas, mas alguns "pontos quentes", de acordo com o Proteção Civil, que alerta para a possibilidade de reativações durante a tarde.
Mais de 100 pessoas foram retiradas durante a noite de quarta-feira de mais de uma dezena de localidades em Silves e estão a pernoitar num pavilhão da Escola EB 2,3 João de Deus, segundo fonte da autarquia.
O trânsito na Estrada Nacional (EN) 266 entre Portimão e Monchique encontra-se cortado, bem como na 267 entre Nave e Marmelete e São Marcos e Monchique e na EN124 entre Silves e S. Bartolomeu de Messines, segundo as autoridades.
À beira da Estrada Nacional 267, que liga Alferce a São Marcos, no Algarve, três pessoas observam ao longe a gigantesca nuvem que se eleva no céu. As “torneiradas de fumo” estão a deixar Glória nervosa e o marido revoltado.
A Proteção Civil apelou hoje à tarde às pessoas que se encontram entre Silves e São Bartolomeu de Messines e a sul de São Marcos da Serra para se manterem em zonas seguras, devido à complexidade do incêndio na zona.
A Ordem dos Médicos Veterinários divulgou hoje os pontos de apoio aos animais vítimas do incêndio que lavra desde sexta-feira em Monchique, no distrito de Faro (Algarve), e que já provocou 32 feridos.
A empresa Água Monchique, uma das principais empregadoras do concelho, está a ter prejuízos de 60 mil euros por dia com os incêndios que lavram na zona por ter a produção parada, disse hoje o presidente da companhia.
À medida que as dificuldades surgem no combate ao incêndio na serra de Monchique, a lavrar há seis dias, populares e forças de segurança e socorro vão unindo esforços no terreno, inclusive para tirar árvores da estrada.
O fogo no concelho de Silves reacendeu hoje ao início da tarde em algumas das zonas por onde já tinha passado, devido à intensidade do vento, disse à Lusa a presidente da Câmara, Rosa Palma.
O abastecimento de água no centro da vila de Monchique está hoje a funcionar normalmente, depois de ter estado cortado devido ao incêndio que lavra no concelho, disse à Lusa o presidente do município, Rui André.
O fogo que deflagrou na sexta-feira em Monchique está controlado no concelho de Portimão desde terça-feira, mas ainda se teme a ocorrência de reacendimentos devido ao vento, disse a presidente da Câmara.
O abastecimento de energia através da rede de média tensão está totalmente restabelecido em Monchique, apesar de existirem grandes danos na rede de baixa tensão, em troços dispersos da serra, de acordo com a EDP.
Os aviões que combatem o incêndio de Monchique estão a carregar espumífero, garantiu hoje a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), reagindo assim às críticas de especialistas e técnicos que lamentavam não estarem a ser usados produtos químicos.
Dois meios aéreos e mais de 1.400 operacionais estavam pelas 08:00 de hoje a combater as chamas do incêndio na zona de Monchique, que entra no seu sexto dia de atividade, segundo informação da Proteção Civil.
O combate ao incêndio que deflagrou na sexta-feira no concelho de Monchique, no Algarve, está a ser dificultado pela intensidade do vento, disse esta sexta-feira à noite à Lusa o presidente da autarquia, Rui André.
A paisagem mediterrânica, nomeadamente Portugal, tem que aprender a “conviver de uma maneira saudável” com os incêndios florestais, defendeu o climatologista Carlos da Câmara, considerando que o fogo em Monchique “era um desastre anunciado” devido ao acumular de mato.
A Proteção Civil assegurou hoje que a passagem do comando das operações relativamente ao incêndio de Monchique para um nível nacional é "normal" e está prevista no sistema, rejeitando qualquer ideia de “rotura”.
Alguns moradores do sítio do Rasmalho, em Portimão, por onde hoje ao final da manhã entrou o fogo que lavra em Monchique, pediram à GNR para os deixar ficar em casa, por já estarem habituados a lidar com o fogo.
O quinto dia consecutivo do incêndio em Monchique, que se alastrou aos concelhos de Silves e de Portimão, no distrito de Faro, ficou hoje marcado por “fortes reativações”, contando com mais de 1.200 operacionais no combate às chamas.
As chamas são bem visíveis, mas não amedrontam os habitantes da aldeia de Casais, em plena serra de Monchique, no distrito de Faro, que se recusam a abandonar as suas habitações, apesar das insistências da GNR.
A localidade do Rasmalho, em Portimão, foi evacuada por precaução hoje ao início da tarde, mas o fogo que se alastrou a este concelho, contíguo ao de Monchique, está "controlado", disse à Lusa a presidente da autarquia.