A informação comunicada hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) indica também que a empresa vai pagar um dividendo bruto de 0,20 euros por ação, no dia 15 de maio.

A Corticeira Amorim lembra que, apesar dos impactos negativos dos maiores preços de consumo de cortiça e do aumento dos custos com pessoal, registaram-se neste período "poupanças significativas ao nível dos custos operacionais", nomeadamente decorrentes de menores preços de energia e transportes.

O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) consolidado subiu para 47,9 milhões de euros (MEuro) nos primeiros três meses do ano, o que compara com 44,1 MEuro no período homólogo.

Os resultados da atividade da empresa relativos ao primeiro trimestre do ano indicam que as vendas consolidadas atingiram 259,9 MEuro, um decréscimo de 1,4% face ao período homólogo do ano anterior.

"A queda das vendas da Unidade de Negócio (UN) Revestimentos foi determinante na evolução das vendas consolidadas, salientando-se o crescimento de 5,9% das vendas da UN Rolhas", refere a empresa.

Recorda ainda que, em termos globais, em 2022, "o primeiro trimestre foi o mais elevado em termos de crescimento de vendas, condicionando o comparativo para o período homólogo de 2023".

No final de março, a dívida remunerada líquida ascendia a 166 milhões de euros (46 MEuro no primeiro trimestre de 2022 e 122 MEuro no final do ano).

A empresa justifica o crescimento da dívida com o acréscimo das necessidades de fundo de maneio (59 MEuro) e o aumento do investimento em ativo fixo (20 MEuro).

A Corticeira Amorim é um grupo de transformação de cortiça, com presença em vários países.

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