
"A saúde sexual e a saúde reprodutiva são uma das áreas de atuação prioritária da atenção básica à saúde, deve ser observado o respeito pelos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos", disse Marcelo Canda, assistente de direção para a Área de Monitoria e Avaliação da Amodefa.
Canda falava durante uma conferência sobre saúde reprodutiva e sexual, que junta em Maputo representantes de 70 países africanos e de outros continentes.
Fatores culturais, sociais, ambientais e económicos deixam as raparigas, as mulheres com deficiência e as minorias sexuais num clima de vulnerabilidade a abusos, prosseguiu Canda.
Os conflitos armados e os deslocamentos forçados também expõem a mulher ao perigo, acrescentou.
As raparigas também estão sujeitas às uniões prematuras e, mesmo quando são retiradas desse tipo de "casamentos forçados", continuam vulneráveis, porque voltam a viver com familiares que as entregaram a parceiros muitos mais velhos, sublinhou Marcelo Canda.
Canda destacou a importância de troca de experiências com países evoluídos no respeito pela saúde reprodutiva e sexual, visando a criação em Moçambique de um ambiente de maior proteção da rapariga.
PMA // MLL
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