O posto de passagem de Rafah -- o único não controlado por Israel -- abriu na semana passada durante três dias (01, 02 e 03 de novembro) para deixar sair dezenas de feridos palestinianos e centenas de titulares de passaportes estrangeiros.

O Hamas, desde 2007 no poder na Faixa de Gaza, condicionou a reabertura do terminal à saída das ambulâncias para o Egito, na sequência de um bombardeamento israelita que atingiu fatalmente os ocupantes de uma ambulância na cidade de Gaza.

A Faixa de Gaza tem sido fortemente bombardeada por Israel desde o ataque de dimensões sem precedentes do movimento islamita a território israelita, a 7 de outubro, que fez mais de 1.400 mortos, na maioria civis, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns.

A retaliação de Israel começou por cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.

A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 31.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza 10.022 mortos, entre os quais mais de 4.000 crianças, segundo um relatório do Ministério da Saúde local.

ANC // JH

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