O Senado norte-americano rejeitou hoje a Lei de Proteção à Saúde das Mulheres, que inscreveria o direito ao aborto na legislação federal, uma demonstração contundente da divisão partidária no país sobre a questão.
Os médicos de família, e restantes profissionais dos centros de saúde, já não serão avaliados pela quantidade de interrupções voluntárias da gravidez (IVG) realizadas pelas utentes da sua lista e pela existência de doenças sexualmente transmissíveis (DST) nas mulheres.
As deputadas Isabel Moreira e Alexandra Leitão são as primeiras subscritoras de um conjunto de perguntas dirigidas à ministra da Saúde, documento em que exigem absoluto respeito pelo livre recurso à interrupção voluntária da gravidez (IVG).
A ministra da Saúde recusou hoje qualquer intenção de penalizar profissionais de saúde que tenham assistido mulheres que optem pela Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) e garantiu que não está em causa a opção da mulher.
Um retrocesso no direito ao aborto nos Estados Unidos teria "efeitos muito prejudiciais na economia", impedindo as mulheres de continuar a estudar, aumentando as possibilidades de caírem na pobreza, alertou hoje a secretária do Tesouro norte-americana.
Médicos de famílias com utentes que fizerem aborto voluntário podem vir a ser penalizados caso o Governo aceite uma proposta com novos critérios de avaliação nas Unidades de Saúde Familiar modelo B (USF-B).
Ainda não aconteceu, mas tudo indica que vai acontecer: o tribunal federal norte-americano está a considerar anular a lei nacional que permite a interrupção voluntária da gravidez, cinquenta anos depois de ter decidido o contrário.
Várias organizações progressistas pediram na quinta-feira aos norte-americanos para marcharem em massa a 14 de maio nos Estados Unidos para defender o direito ao aborto, após a divulgação do projeto de uma decisão do Supremo Tribunal que desprotegeria esse direito.
O Senado norte-americano vota na próxima semana legislação que transformaria o direito ao aborto numa lei federal, enquanto os democratas intensificam a resposta ao projeto de decisão do Supremo Tribunal que reverteria a histórica consagração desse direito.
A maioria dos norte-americanos inquiridos numa nova sondagem (54%) considera que o Supremo Tribunal do país deve manter a decisão que protege o direito constitucional ao aborto.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou hoje um apelo a favor do direito ao aborto, colocado em causa nos Estados Unidos por um projecto de acórdão do Supremo Tribunal.
O ativista, que já realizou acrobacias semelhantes no passado, foi preso no topo da torre Salesforce em S. Francisco, nos Estados Unidos, na tarde de terça-feira.
O jornal norte-americano Politico noticiou, citando documentos não divulgados, que o Supremo Tribunal dos Estados Unidos prepara-se para anular a decisão histórica de 1973 que reconheceu o direito ao aborto.
A polícia norte-americana prendeu e acusou de homicídio uma mulher hispânica que alegadamente provocou um aborto, no estado do Texas, onde a prática é quase totalmente proibida, noticiou hoje a imprensa local.
O BE questiona hoje o Ministério de Saúde a propósito da ausência de dados atualizados sobre a interrupção voluntária da gravidez, que não são divulgados desde 2018, pretendendo saber quando serão publicados os relatórios em falta.
O Ministério da Saúde polaco emitiu hoje instruções aos médicos para interromperem uma gravidez quando a saúde ou vida da mulher estiver em perigo, diretiva que surge num momento de confusão sobre novas restrições à lei de aborto.
Os polacos manifestaram-se hoje em Varsóvia e em muitas outras cidades da Polónia contra as novas restrições da lei do aborto, que dizem ter levado à morte de uma jovem grávida, com problemas de saúde.
Os abortos foram retomados na quinta-feira em algumas clínicas do Estado do Texas, na sequência da suspensão de uma lei sobre a interrupção voluntária da gravidez nos Estados Unidos por um juiz federal.
Uma menina grávida de 15 anos foi submetida a um ultrassom no palco durante um protesto contra o direito ao aborto neste domingo na Cidade do México, onde cerca de 10 mil manifestantes fizeram orações e gritaram palavras de ordem.
Não está ainda claro se a medida agora anunciada é mais um incentivo para a natalidade do país, depois de ter sido anunciado em junho que os casais podem ter três filhos ao invés de apenas dois.
Um ginecologista americano admitiu neste fim de semana ter violado a nova lei de aborto do Texas, expondo-se a um julgamento que poderá permitir rever a constitucionalidade deste texto por um tribunal. Em causa está o facto de ter procedido à interrupção voluntária da gravidez de uma paciente depois
O Supremo Tribunal do México decidiu hoje que é inconstitucional punir o aborto, anulando unanimemente partes de uma lei de Coahuila - Estado fronteiriço com o Texas -- que tornara o aborto um ato criminoso.
O Senado da Argentina aprovou durante a madrugada de hoje um projeto-lei que permite às mulheres acederem livremente ao aborto até à 14.ª semana de gestação, uma medida exigida há muito tempo por grupos feministas.
A Câmara de Deputados argentina aprovou hoje um projeto que legaliza o aborto na maioria dos casos e encaminhou a legislação ao Senado, onde deverá ser votada antes do fim do ano, com resultado imprevisível.