Os polacos manifestaram-se hoje em Varsóvia e em muitas outras cidades da Polónia contra as novas restrições da lei do aborto, que dizem ter levado à morte de uma jovem grávida, com problemas de saúde.
Os abortos foram retomados na quinta-feira em algumas clínicas do Estado do Texas, na sequência da suspensão de uma lei sobre a interrupção voluntária da gravidez nos Estados Unidos por um juiz federal.
Uma menina grávida de 15 anos foi submetida a um ultrassom no palco durante um protesto contra o direito ao aborto neste domingo na Cidade do México, onde cerca de 10 mil manifestantes fizeram orações e gritaram palavras de ordem.
Não está ainda claro se a medida agora anunciada é mais um incentivo para a natalidade do país, depois de ter sido anunciado em junho que os casais podem ter três filhos ao invés de apenas dois.
Um ginecologista americano admitiu neste fim de semana ter violado a nova lei de aborto do Texas, expondo-se a um julgamento que poderá permitir rever a constitucionalidade deste texto por um tribunal. Em causa está o facto de ter procedido à interrupção voluntária da gravidez de uma paciente depois
O Supremo Tribunal do México decidiu hoje que é inconstitucional punir o aborto, anulando unanimemente partes de uma lei de Coahuila - Estado fronteiriço com o Texas -- que tornara o aborto um ato criminoso.
O Senado da Argentina aprovou durante a madrugada de hoje um projeto-lei que permite às mulheres acederem livremente ao aborto até à 14.ª semana de gestação, uma medida exigida há muito tempo por grupos feministas.
A Câmara de Deputados argentina aprovou hoje um projeto que legaliza o aborto na maioria dos casos e encaminhou a legislação ao Senado, onde deverá ser votada antes do fim do ano, com resultado imprevisível.
O Presidente argentino anunciou o envio ao Parlamento ainda hoje do projeto de legalização do aborto para quem decidir interromper a gravidez e do projeto de assistência para quem desejar mas não tiver recursos para continuar com a gravidez.
Manifestantes de toda a Polónia desafiaram hoje, de novo em Varsóvia, as restrições à pandemia para protestar contra uma decisão do tribunal que proíbe praticamente todos os abortos.
O primeiro-ministro da Polónia pediu hoje a suspensão das manifestações nas ruas, depois de uma semana de protestos furiosos contra uma decisão do Tribunal Constitucional, que aperta as já rígidas leis sobre aborto no país.
Protestos ocorreram hoje em várias igrejas católicas na Polónia, no quarto dia de uma revolta contra uma proibição quase total da interrupção voluntária da gravidez (IVG) neste país da União Europeia.
Um partido brasileiro entrou hoje com uma ação no Ministério Público contra a militante Sara Winter, uma fiel apoiante do Presidente, Jair Bolsonaro, por ter divulgado dados de uma menina de 10 anos que abortou após ser violada.
Uma menina de 10 anos residente em São Mateus, cidade do estado do Espírito Santo, engravidou depois de ter sido violada pelo seu tio e quis abortar. O caso ganhou repercussão nacional e foi politizado, com ativistas anti e pró-aborto à porta do centro de saúde onde iniciou o procedimento. O Brasil
Os Estados Unidos anunciaram na sexta-feira uma diretiva que permite aos médicos recusarem fazer abortos e que autoriza a rejeição da prática de cirurgias de reatribuição de género.
Dez países rejeitaram hoje firmar compromissos e conclusões em assuntos como o aborto e o controlo da natalidade durante a Conferência Internacional de População e Desenvolvimento (CIPD25), que decorre no Quénia desde terça-feira.
A pintora portuguesa Paula Rego considera que as leis antiaborto são um "retrocesso perigoso" e "grotesco" que criminaliza as mulheres, colocando-as em risco, porque acabam por interromper a gravidez sem segurança.
O vice-Presidente norte-americano, Mike Pence, disse esperar que o Supremo Tribunal dos Estados Unidos se pronuncie favoravelmente sobre as leis aprovadas por vários Estados para proibir o aborto "seletivo".
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos adotou hoje uma posição de meio-termo sobre o aborto, validando parcialmente a lei restritiva do Estado de Indiana e invalidando outras medidas.
O Presidente norte-americano declarou-se "profundamente pró-vida", mas admitiu ser favorável a exceções à proibição do aborto em caso de violação ou incesto, uma posição menos restritiva do que a legislação aprovada esta semana no Alabama.
Dezenas de mulheres protestaram hoje na passadeira vermelha do Festival de Cinema de Cannes pelo direito ao aborto, antes da estreia do documentário argentino "Que sea ley", de Juan Solanas, sobre aquela temática.
O Senado estadual do Alabama, nos EUA, aprovou esta terça-feira um projeto de lei que apenas permite o aborto no caso de estar em risco a vida da mãe. Se a lei for quebrada — mesmo em casos de violação ou incesto — as penas podem ir dos dez aos 99 anos de prisão.
O número de abortos por opção da mulher desceu 25% entre 2011 e 2017, segundo um relatório da Direção-geral da Saúde (DGS) hoje divulgado e que aponta para um decréscimo consistente nos últimos anos.
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) detetou constrangimentos no acesso a interrupções voluntárias da gravidez em pelo menos três hospitais do Serviço Nacional de Saúde, segundo deliberações do regulador hoje divulgadas.