A Irlanda, país com uma forte tradição católica, votou hoje amplamente a favor da revogação da proibição constitucional do aborto, segundo as primeiras projeções.
Cerca de 3,2 milhões de eleitores estão habilitados a votar hoje no referendo à Oitava Emenda da Constituição irlandesa, cuja revogação poderá abrir caminho a uma nova lei que legalize o aborto.
As trabalhadoras não qualificadas foram a categoria que, pela primeira vez, predominou entre as mulheres que realizaram uma interrupção da gravidez em 2016, procedimento que voltou a baixar nesse ano.
A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou hoje um comunicado para expressar preocupação com um projeto de lei que ameaça o direito ao aborto no Brasil, onde a interrupção voluntária da gravidez já é muito limitada.
A associação pioneira do planeamento familiar em Portugal comemora 50 anos de existência, ao longo dos quais contribuiu para que as mulheres tivessem acesso ao aborto legal e seguro e a educação sexual chegasse às escolas.
O Governo sueco anunciou hoje uma ajuda de cinco milhões de dólares (4,7 milhões de euros) para apoiar um programa de acesso ao aborto seguro em Moçambique, no âmbito da promoção dos direitos sexuais e reprodutivos.
Vejo por aí parangonas, berros e hashtags a celebrar os 10 anos da despenalização do aborto. A última vez que vi alguém festejar tanto um genocídio estava de braço hirto ao alto e um bigode que só lhe fazia de tapete ao nariz.
Os defensores da despenalização do aborto consideram que praticamente foram eliminadas as complicações associadas a esta prática e que se devolveu a dignidade à mulher, mas ainda há quem compare a medida ao holocausto.
O Papa Francisco pediu este domingo aos fiéis para que orem pelos fetos ameaçados pela "interrupção da gravidez", criticando a cultura descartável num ambiente de queda da taxa de natalidade.
Os enjoos matinais e os vómitos estão associados a um menor risco de sofrer um aborto espontâneo, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira na revista científica americana JAMA Internal Medicine.
As interrupções de gravidez por opção da mulher continuaram a diminuir em 2015, que registou o número mais baixo desde 2008, mostram dados oficiais da Direção-geral da Saúde (DGS).