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O Senado da Argentina rejeitou hoje o projeto-lei que previa a despenalização do aborto até às 14 semanas de gravidez, contrariando a aprovação histórica na câmara baixa do parlamento a 14 de junho.
De acordo com os resultados oficiais apurados após um debate que durou 16 horas, 31 senadores votaram a favor e 38 disseram "não" ao texto que previa a interrupção da gravidez durante as primeiras 14 semanas de gestação.
Milhares de apoiantes e opositores enfrentaram as fortes chuvas na capital, Buenos Aires, para assistirem ao debate à porta do Congresso.
A sociedade argentina ficou profundamente dividida sobre a questão, independentemente de filiações partidárias ou de classes sociais, e ao longo de várias semanas foram convocadas várias marchas a favor e contra a despenalização.
A Argentina permite o aborto apenas em caso de violação ou risco de saúde para a mulher.
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