A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada disse esta sexta-feira que alguns prestadores admitem deixar de ter convenção com a ADSE, após esta ter exigido 38 milhões de euros por excessos de faturação, e pediu ao Governo a anulação desse processo.
A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) diz desconhecer o parecer da PGR favorável à devolução de 38 milhões ao sistema de saúde da função pública (ADSE), contestam esta posição e vão convocar com urgência uma Assembleia Geral.
Os hospitais e clínicas privados terão de devolver 38 milhões de euros à ADSE, sistema de saúde da função pública, devido a excessos de faturação efetuados entre 2015 e 2016, segundo um comunicado divulgado esta quinta-feira pelo instituto público.
Um terço dos beneficiários da ADSE terá mais de 70 anos em 2022 sem a entrada de novos utentes, estima um estudo sobre a sustentabilidade do subsistema de saúde promovido pela associação que representa os hospitais privados.
O Conselho Geral e de Supervisão da ADSE propõe a reformulação do plano estratégico do subsistema de saúde dos funcionários públicos, e frisa nomeadamente que é importante referir a questão da dívida.
Os hospitais privados aceitaram a proposta do ministro da Saúde para negociar com a ADSE, até 31 de dezembro, as normas do regime convencionado do subsistema de saúde dos funcionários públicos, foi hoje anunciado.
Os hospitais privados exigiram o pagamento das faturas a 60 dias e alertam que as alterações às regras de faturação introduzidas pela ADSE são “impossíveis de concretizar em outubro”, o que pode causar uma “grave rutura na prestação”.
O Conselho Geral e de Supervisão da ADSE considera preocupante a evolução do saldo do subsistema de saúde previsto no seu orçamento para 2019, de 58,2 milhões de euros estimados em 2018 para 9,5 milhões, e defende a sua revisão.
O BE anunciou esta terça-feira quatro prioridades sobre pensões em negociação para o Orçamento do Estado para 2019, nomeadamente um aumento extraordinário para as reformas mais baixas já em janeiro e uma redução da contribuição para a ADSE.
Centenas de médicos dos hospitais privados estão a ser inibidos de prestar serviços aos beneficiários da ADSE sem que haja justificação da parte do subsistema de saúde dos funcionários públicos, segundo a associação da hospitalização privada.
Os hospitais privados consideram que a ADSE vive um problema de envelhecimento dos seus beneficiários, que não se resolve cortando nos preços a pagar aos prestadores, já "significativamente abaixo" do que é pago por outras entidades.
Cerca de quatro milhões de portugueses, 800 mil dos quais beneficiários da ADSE, recorrem por ano aos hospitais privados, que representam metade dos hospitais do país e um terço das camas, segundo a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada.
A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) defende que a ADSE deve adotar a tabela da Ordem dos Médicos para uniformizar os atos clínicos, substituindo a sua atual tabela que é "incompleta, desajustada e desatualizada".
A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP)alertou hoje que está em risco o acesso dos beneficiários da ADSE, subsistema de saúde dos funcionários públicos, à rede convencionada.
O Governo nomeou hoje Sofia Portela para presidente do sistema de saúde dos funcionários públicos (ADSE) até março de 2020 devido à renúncia ao cargo do atual titular do cargo.
A Unidade Nacional contra a Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária realizou na segunda-feira buscas às instalações da ADSE em Lisboa, confirmou à Lusa fonte da PJ.
O número de beneficiários da ADSE (sistema de saúde dos funcionários públicos) caiu 1,8% no primeiro trimestre devido à redução do número de familiares dos titulares, revelam contas do instituto a que a Lusa teve hoje acesso.
O presidente do Instituto da Administração da Saúde da Madeira (IASAÚDE) afirmou hoje, no Funchal, que o Estado não está a cumprir os acordos estabelecidos com a região autónoma para o pagamento dos reembolsos do subsistema de saúde ADSE.
O Ministério Público esclareceu hoje que está a recolher elementos para decidir se abre um inquérito no caso do ex-presidente da ADSE Carlos Baptista, acusado, numa reportagem da TVI, de irregularidades enquanto administrador da associação de saúde da PT.
O Ministério Público divulgou hoje que se encontra "a decidir" se, no âmbito das suas competências, irá realizar uma auditoria ao subsistema de saúde dos funcionários públicos, a ADSE, como pedido pelo presidente demissionário.
O presidente demissionário da ADSE, Carlos Liberato Baptista, pediu à Inspeção-geral das Atividades em Saúde (IGAS) uma auditoria ao tempo em que presidiu ao subsistema de saúde dos funcionários públicos.
O presidente da ADSE, Carlos Liberato Baptista, apresentou hoje a renúncia ao cargo por motivos pessoais, mantendo-se em funções até ser substituído, confirmou à agência Lusa fonte do Ministério da Saúde.
O Conselho Superior de Supervisão da ADSE alerta para a perda de sustentabilidade do subsistema de saúde dos funcionários públicos se dívidas que tem não forem recuperadas, o que depende de "decisões políticas".