Os hospitais privados insistiram hoje na integração de temas na nova tabela de preços dos beneficiários da ADSE, que, dizem, continuam a ser protelados pelo Instituto Público.
A nova tabela de preços a pagar aos prestadores de cuidados de saúde aos beneficiários da ADSE entra hoje em vigor, após meses de negociações com os operadores e uma adenda com 15 alterações.
O ministro da Saúde mostrou-se hoje confiante de que a nova tabela de preços da ADSE vai alcançar objetivos de poupança e avisou que “o conselho diretivo não está lá para satisfazer os privados, mas sim os beneficiários”.
A nova tabela de preços a pagar aos prestadores de cuidados de saúde aos beneficiários da ADSE, que entra em vigor no domingo, sofreu 15 alterações, as quais eram reclamadas pelos operadores privados.
A nova tabela de preços que a ADSE pretende pagar aos operadores foi publicada pelo subsistema de saúde dos funcionários públicos, mas os privados consideram que tem “erros e imprecisões” e esperam que ainda vá ser corrigida.
A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) afirmou hoje que o acordo com a ADSE sobre a nova tabela de preços a pagar aos prestadores está “longe” de ser alcançado e que aguarda uma resposta às propostas que formulou.
O Conselho Geral de Supervisão (CGS) da ADSE considera que um hospital próprio desta entidade poderá ter "consequências muito gravosas em termos de sustentabilidade", segundo um parecer hoje tornado público.
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, João Proença, garantiu que a instituição está “sólida financeiramente”, mas admitiu que a sua sustentabilidade nas próximas décadas exige “muito maior rigor” e uma “grande preocupação com os beneficiários”.
O ministro da Saúde classificou hoje de "disparate" um eventual fim da ADSE e disse que a hipótese de os hospitais privados atenderem os beneficiários nas mesmas condições, mas fora da convenção, não passa de uma "tática negocial".
Os hospitais privados estão a estudar uma forma de os beneficiários da ADSE continuarem a ter acesso aos serviços, nas mesmas condições, mas sem ser através do subsistema de saúde dos funcionários públicos.
O ministro da Saúde disse hoje que ainda há muito tempo de negociação para que haja um bom acordo sobre as novas tabelas da ADSE e que acredita que será encontrada uma posição equilibrada.
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) pede aos profissionais que ponderem acabar com o acordo com a ADSE caso se mantenha a proposta das novas tabelas de preços, que o bastonário considera “absolutamente incompatíveis com tratamentos de qualidade”.
O grupo parlamentar do CDS-PP questionou esta terça-feira o ministro da Saúde sobre as novas tabelas de preços da ADSE, pedindo esclarecimentos sobre se a decisão foi unilateral e garantias de que, “em circunstância alguma”, os beneficiários serão prejudicados.
O bastonário da Ordem dos Médicos classifica como “absolutamente escandalosos” os preços que a ADSE paga por alguns atos médicos, que muitas vezes não chegam sequer para as despesas do material usado em exames.
Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE recusou hoje a possibilidade de o preço das consultas vir a aumentar no próximo ano para os beneficiários do sistema de saúde da administração pública.
O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE concluiu hoje que a abertura do sistema de saúde a novos beneficiários “terá de ser muito bem ponderada", admitindo que o alargamento aos cônjuges dos funcionários poderá ficar para mais tarde.
O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE aprovou hoje por unanimidade o parecer sobre as medidas do Orçamento do Estado para 2018 relativas ao instituto, defendendo a redução das contribuições dos beneficiários a partir do próximo ano.
A confederação de reformados (MURPI) rejeitou hoje “qualquer aumento dos copagamentos” dos beneficiários da ADSE nas consultas e defende que as atualizações de preços praticados junto dos prestadores devem ser suportadas pelo sistema de saúde da função pública.
Um relatório do Tribunal de Contas considera que a prática seguida pelo Governo dos Açores nos descontos das remunerações dos trabalhadores da administração regional - arrecadados como receita da região, quando constituem receita da ADSE - contraria a lei.
A lista apoiada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) que concorre ao Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, hoje apresentada, quer tornar este subsistema de saúde dos funcionários públicos “mais solidário” e “mais transparente”.
O antigo líder da UGT e candidato ao Conselho Geral e de Supervisão do instituto que gere a ADSE, João Proença, rejeitou hoje a privatização do subsistema de saúde dos funcionários públicos e criticou a excessiva dependência do Governo.
O PSD acusou, a ADSE desmentiu. Luís Montenegro denunciava "mais um malabarismo do governo", mas a ADSE veio já esclarecer que apenas deixou de comparticipar alguns medicamentos que estavam a ser pagos a 100% indevidamente.
O CDS-PP questionou o Ministério da Saúde acerca do subsistema de saúde dos funcionários públicos, inquirindo o Governo sobre a aplicação dos lucros acumulados na ADSE e alegados atrasos nos pagamentos aos beneficiários.
Os trabalhadores de empresas públicas com contrato individual de trabalho, os cônjuges de beneficiários e filhos maiores de 26 anos vão poder beneficiar da ADSE, segundo o decreto-lei que cria o Instituto de Proteção e Assistência na Doença.