Três mulheres afegãs que se manifestaram em protesto pela falta de direitas foram torturadas, detidas ilegalmente e ameaçadas pelas autoridades talibã, em Cabul, denunciou hoje a Human Rights Watch.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou o "ataque hediondo" contra um centro educacional na capital do Afeganistão, no qual 19 pessoas morreram e outras 27 ficaram feridas, a maioria estudantes.
Alunas e professoras manifestaram-se hoje no Afeganistão para exigir a reabertura de escolas secundárias femininas, após saberem que os centros abertos no início da semana no leste do país foram novamente encerrados.
O atentado que ocorreu hoje junto à Embaixada russa no Afeganistão matou pelo menos seis pessoas, incluindo o segundo secretário e um segurança, anunciou o Comité de Investigação Russo, com base em informações preliminares sobre o ataque suicida.
Quatro crianças morreram e outras três ficaram hoje feridas no Afeganistão após um explosivo que levaram para dentro da escola ter rebentado, segundo as autoridades médicas e policiais.
Os talibãs comemoraram hoje o primeiro aniversário da retirada das tropas estrangeiras do Afeganistão e do seu regresso ao poder após 20 anos de guerra, com cânticos de vitória e um desfile de equipamento militar ocidental abandonado.
Um ano depois da retirada das forças norte-americanas, "é difícil de imaginar" qualquer regresso à normalidade no Afeganistão sob domínio dos talibãs, que "não sabem governar", disse à Lusa a organização Freedom House.
O Presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, comprometeu-se hoje com a "perseguição de terroristas" a nível global, no aniversário do ataque ao aeroporto de Cabul no qual morreram 13 soldados norte-americanos e 170 civis afegãos.
Passou um ano sobre aquele 15 de agosto de 2021 em que a retirada dos últimos soldados americanos de Cabul fez o Afeganistão passar de uma frágil tentativa armada de democracia com modelo ocidental, imposta pelos estrangeiros, para a atual teocracia autoritária de tribo obscurantista.
Um ano bastou para o governo dos talibãs reverter duas décadas de progresso em direitos humanos no Afeganistão, acusou a Amnistia Internacional (AI) num relatório publicado hoje, denunciando "impunidade generalizada" para crimes como tortura e assassinatos por vingança.
Isoladas da vida pública pelas restrições ao trabalho e aos estudos, limitadas nas suas deslocações e na maneira como se vestem, as mulheres afegãs sofrem o peso do retorno dos talibãs ao poder.
Os talibãs anunciaram hoje que vão investigar a reivindicação norte-americana da morte do líder da Al Qaida, Ayman al-Zawahiri, que os Estados Unidos anunciaram ter abatido domingo com um míssil disparado a partir de um ‘drone’ em Cabul.
O presidente norte-americano Joe Biden está a ser elogiado pelo ataque de 'drone' que matou o líder da Al-Qaida, Ayman al-Zawahiri, mas também criticado pelo facto de o terrorista ter sido encontrado no Afeganistão.
O Governo talibã condenou hoje o ataque norte-americano em Cabul que matou, no fim de semana, o líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahir, considerando ter-se tratado de uma violação do acordo de paz de Doha.
Os talibãs disseram hoje que morreram duas pessoas no atentado ocorrido na sexta-feira num estádio de críquete de Cabul, capital do Afeganistão, e não 19, como tinha divulgado a Organização das Nações Unidas.
Treze espetadores de um jogo de críquete ficaram feridos em Cabul, capital do Afeganistão, quando uma granada de mão explodiu na sexta-feira, no estádio onde decorria a partida, adiantaram as autoridades.
Uma delegação norte-americana reuniu-se na quinta-feira com os talibãs para debater o desbloqueio de 3,4 mil milhões de euros das reservas afegãs congeladas no estrangeiro para apoiar a "situação humanitária urgente" no Afeganistão.
Os mais de cem refugiados afegãos, sobretudo menores, do Instituto Nacional de Música do Afeganistão, que residem no Hospital Militar de Belém, em Lisboa, vão ser retirados este mês e a maioria será deslocada para o Norte.
O líder supremo dos talibãs, Hibatullah Akhundzada, avisou hoje o mundo que deve parar de se intrometer nos assuntos afegãos e defendeu que a aplicação da lei islâmica é a chave do sucesso do país.
O Presidente russo Vladimir Putin, no decurso de uma visita oficial ao vizinho Tajiquistão, assegurou hoje que a Rússia está ativamente envolvida na "normalização" da situação no Afeganistão após sublinhar a "responsabilidade" de Moscovo na região.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) intensificou a resposta à crise sanitária no Afeganistão, após o sismo que ocorreu esta semana no país, deixando mais de mil mortos, com o envio de quase 10 toneladas de medicamentos e material médico.