O ano letivo no Afeganistão começou na quarta-feira, mas sem a presença de meninas que os talibãs proibiram de frequentar aulas, além do sexto ano, tornando-o no único país com restrições à educação feminina.
A Amnistia Internacional anunciou hoje uma petição para que os procuradores do Tribunal Penal Internacional incluam o crime de perseguição de género na investigação em curso sobre a situação no Afeganistão.
A Rússia defendeu hoje nas Nações Unidas o fim do isolamento do regime talibã afegão, que desde a tomada do poder em agosto de 2021 continua sem ter reconhecimento internacional nem assento na ONU.
O regime talibã que governa o Afeganistão realizou na quinta-feira uma dupla execução pública num estádio, com familiares de vítimas de homícidio a dispararem contra dois condenados, perante milhares de pessoas.
Quatro pessoas foram hoje encontradas vivas, enquanto outras duas permanecem desaparecidas, depois de um avião Falcon russo ter caído numa área montanhosa do nordeste do Afeganistão, informou a agência russa de transporte aéreo Rosaviatsia.
A Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) confirmou o desaparecimento de um voo 'charter' no norte do Afeganistão, com seis pessoas a bordo, depois de as autoridades afegãs terem comunicado a queda de um avião.
Quase 100.000 crianças no Afeganistão precisam urgentemente de apoio, três meses depois dos terremotos que devastaram o oeste do país, disse hoje a agência da ONU para a infância.
Cinquenta casais uniram-se numa cerimónia única na segunda-feira, num grande edifício em Cabul. Esta é uma prática cada vez mais difundida para reduzir os altos custos dos casamentos tradicionais no Afeganistão.
Mais de 10 mil migrantes afegãos que vivem no Paquistão dirigiram-se hoje para a fronteira com o Afeganistão, já que na quarta-feira termina o prazo estabelecido por Islamabade para deixarem o país, avançaram as autoridades paquistanesas.
Um voo da ponte aérea criada pela União Europeia (UE) levou hoje 92 toneladas de bens essenciais para o Afeganistão, em resposta aos terramotos deste mês, anunciou Bruxelas.
O Governo afegão baixou praticamente para metade, "mais de 1.000", o número de mortos do terramoto que atingiu sábado o oeste do Afeganistão, enquanto novos sismos fortes estão a abalar hoje a mesma região, causando pânico entre a população.
Um terramoto de magnitude 6,3 abalou o oeste do Afeganistão esta quarta-feira, conforme informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O sismo ocorreu na mesma região onde mais de 2.000 pessoas morreram no fim de semana após um episódio semelhante.
Cerca de 2.000 pessoas morreram na sequência do terramoto de magnitude 6,3 que atingiu no sábado a província de Herat, no oeste do Afeganistão, indicou hoje num novo balanço o Governo talibã.
O sismo de magnitude 6,3, que abalou hoje o oeste do Afeganistão, provocou a morte a pelo menos 14 pessoas e feriu outras 78, revelou o diretor de saúde pública da província de Herat, Mohammad Taleb Shahid.
Cinco sismos consecutivos, de magnitude até 6,3, abalaram durante a manhã de hoje o oeste do Afeganistão, não se registando, até ao momento, qualquer vítima ou dano material, informou o Instituto de Geofísica dos EUA (USGS).
O principal posto fronteiriço entre o Paquistão e o Afeganistão reabriu esta manhã, permitindo a passagem de veículos e peões, mais de uma semana após uma troca de tiros entre guardas dos dois países.
O Afeganistão converteu-se num grande produtor de metanfetamina, refere um relatório das Nações Unidas publicado hoje, alertando para o impacto que isso poderá causar no mercado internacional de droga e para a "ameaça" que este estupefaciente representa.
O ministro da Justiça talibã, Abdul Hakim Sharie, oficializou hoje a proibição de partidos políticos no Afeganistão, medida que os radicais islâmicos mantiveram na prática desde que tomaram o poder em 15 de agosto de 2021.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu à comunidade internacional que não esqueça a situação "profundamente preocupante" em que vivem os afegãos, dois anos depois dos talibãs chegarem ao poder no Afeganistão.
A Organização das Nações Unidas (ONU) vai apoiar escolas clandestinas para raparigas no Afeganistão e financiar educação 'online' para todas as meninas forçadas a abandonar o sistema educativo depois da primária, foi hoje revelado.
A ONU alertou para a possibilidade de mais cortes no apoio à população afegã, devido a falta de fundos, indicando que apenas 23% do necessário para cobrir o plano da organização foi recebido.
O líder dos talibãs assegurou hoje que a situação no país melhorou a todos os níveis desde o regresso da organização ao poder, especialmente no plano económico, e que as mulheres vivem "mais confortavelmente".
Um relatório da ONU, divulgado hoje, pediu ao Governo afegão que ponha fim às execuções públicas, criticando ainda a realização de apedrejamentos e açoitamentos em público desde que os talibãs subiram ao poder no país.