Um relatório do Governo norte-americano sobre a caótica retirada das suas tropas do Afeganistão em 2021 culpabiliza maioritariamente o ex-presidente Donald Trump, advogando que as decisões deste "limitaram severamente" o atual chefe de Estado, Joe Biden.
Pelo menos 11 pessoas morreram na sequência do sismo que atingiu esta terça-feira o Paquistão e o Afeganistão, informaram as autoridades dos dois países.
Um forte sismo, com uma magnitude de 6,5 na escala de Richter, abalou hoje durante cerca de 30 segundos o Paquistão e o Afeganistão, indicou o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS).
O regime Talibã proibiu a venda de métodos contraceptivos, acusando o planeamento familiar e a medicina anticoncepcional de ser uma "conspiração ocidental" de controlo da população muçulmana.
Os talibãs proibiram hoje as estudantes afegãs de se apresentarem a provas de acesso à universidade, um mês depois de ter sido vetada a educação superior feminina no Afeganistão.
O número de mortos devido às inundações repentinas e à pior onda de frio em décadas no Afeganistão, que atingiu o país nas últimas duas semanas, subiu hoje para 158, avançaram à EFE as autoridades talibãs.
A organização não-governamental (ONG) Save The Children anunciou hoje a retomada das suas atividades humanitárias em várias zonas do Afeganistão, onde as autoridades talibãs decidiram levantar parcialmente o veto contra as suas funcionárias.
O representante das Nações Unidas (ONU) para o Afeganistão, Markus Potzel, encontrou-se com o ministro dos Talibãs para a Propagação da Virtude e Prevenção do Vício, Mohamed Khalid Hanafi, e pediu o levantamento do veto à educação das mulheres.
A ONU anunciou hoje a suspensão temporária de vários programas de ajuda no Afeganistão devido à falta de pessoal feminino, depois de os talibãs terem proibido as mulheres de trabalhar em organizações não-governamentais (ONG).
O alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, condenou hoje o aumento das restrições dos direitos das mulheres no Afeganistão, pedindo ao regime talibã a sua reversão imediata.
Três agências de ajuda estrangeiras suspenderam hoje as operações no Afeganistão na sequência da decisão do governo dos talibãs de proibir as mulheres de trabalharem em organizações não-governamentais (ONG) internacionais e locais.
O secretário de Estado norte-americano Antony Blinken alertou hoje para as consequências "devastadoras" para o Afeganistão da proibição talibã de as mulheres trabalharem em ONG.
As ações dos Talibãs contra as mulheres no Afeganistão podem constituir "um crime contra a humanidade", advertiram hoje os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, através de uma declaração.
Um pequeno grupo de mulheres afegãs organizou um protesto relâmpago em Cabul, nesta quinta-feira, para desafiar o regime talibã, depois que foram proibidas de estudar na universidade — disse uma ativista, acrescentando que algumas delas foram detidas.
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, classificou hoje como um "crime contra a humanidade" a proibição pelo regime afegão talibã do acesso de mulheres à universidade.
O secretário-geral da ONU está "profundamente alarmado" com a decisão dos talibãs de proibir a admissão de mulheres nas universidades afegãs, disse na terça-feira um porta-voz.
Os Estados Unidos condenaram hoje a decisão do regime talibã de proibir a admissão de mulheres nas universidades públicas e privadas no Afeganistão, sublinhando que esta posição é "absolutamente indefensável".
O regime talibã do Afeganistão proibiu hoje, "até nova ordem", a admissão de mulheres nas universidades públicas e privadas de todo o país, anunciou o Ministério do Ensino Superior local, citado pela agência noticiosa afegã Jaama Press.
Membros do movimento talibã chicotearam hoje publicamente 28 civis, incluindo cinco mulheres, perante centenas de espetadores em duas províncias no norte e no leste do Afeganistão.
Vinte e sete pessoas foram açoitadas hoje frente a uma multidão, no Afeganistão, um dia após a primeira execução pública ordenada desde o retorno dos talibãs ao poder, cujo regime descreveu as críticas internacionais como "interferência".
O poder talibã realizou a sua primeira execução pública desde que voltou ao poder, em agosto de 2021, no Afeganistão, com a execução nesta quarta-feira de um homem condenado por assassinato.
O Parlamento Europeu (PE) denunciou hoje a deterioração dos direitos das mulheres no Afeganistão sob o regime talibã e assegurou que o respeito dos seus direitos deve ser condição para que a comunidade internacional mantenha contactos com os talibãs.
O líder supremo dos talibãs do Afeganistão ordenou que os juízes do país passem a aplicar todas as penas da lei islâmica contra "crimes graves", incluindo execuções públicas, apedrejamentos, açoitamentos e amputação de membros, anunciou o porta-voz.
As autoridades afegãs impediram hoje um protesto de dezenas de mulheres em Cabul contra a perda de direitos laborais e educacionais que lhes foram retirados pelo regime dos talibãs, disse uma das organizadoras.