Trata-se, segundo as autoridades russas, de um avião Falcon 10, propriedade da companhia Athletic Group LLC e de um particular, que transportava seis pessoas a bordo, entre quatro tripulantes e dois passageiros.
O aparelho efetuava um voo 'charter' ambulância numa rota de Gaya, na Índia, para Tashkent, no Uzbequistão, e depois para o aeroporto de Zhukovsky, em Moscovo, segundo refere um comunicado divulgado pela agência de notícias Interfax.
O avião "deixou de comunicar e desapareceu dos ecrãs de radar", indicaram as autoridades russas. Segundo uma fonte dos Serviços de Emergência russos, citada pela agência noticiosa oficial russa TASS, "a causa do acidente, de acordo com dados preliminares, foi a falha dos dois motores".
O acidente ocorreu no sábado à noite numa zona montanhosa de difícil acesso da província de Badakhshan, tendo as autoridades afegãs referido que foi enviada uma equipa ao local, que fica a cerca de oito horas de carro da capital da província.
Apesar de inicialmente as autoridades afegãs terem equacionado que o avião acidentado era indiano, o Ministério da Aviação Civil da Índia negou, entretanto, através da rede social X, que um dos seus aviões estivesse envolvido no incidente.
As transportadoras internacionais têm evitado sobrevoar o Afeganistão desde a tomada do país pelos Taliban em 2021. As que o fazem, atravessam o espaço aéreo afegão durante apenas alguns minutos, enquanto sobrevoam o corredor de Wakhan, pouco povoado, na província de Badakhshan, uma estreita faixa entre o Tajiquistão e o Paquistão.
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