Os alunos estão a chumbar menos, mas o insucesso escolar ainda atinge mais os estudantes mais carenciados e as "escolas de contextos mais desfavorecidos", revela um relatório da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).
Pouco mais de mil alunos estavam sem professor a pelo menos uma disciplina no final da semana passada, de acordo com o Ministério da Educação, que contraria o balanço feito hoje pela Fenprof, que fala em cerca de 40.000 alunos.
Cerca de 40 mil alunos recomeçaram hoje as aulas sem terem todos os professores, de acordo com cálculos da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) hoje apresentados.
O agravamento dos resultados dos alunos portugueses na prova de Leitura do PISA não surpreendeu os professores, que destacam também o desempenho dos que nunca chumbaram por estarem "ao nível dos melhores países do mundo".
Os alunos passaram a partir de hoje a participar nas reuniões mensais de dirigentes da Direção-Geral da Educação (DGE), uma iniciativa para "estimular a participação ativa de crianças e jovens nas suas escolas e comunidades", anunciou a tutela.
Portugal contou no ano letivo anterior com o maior número de sempre de alunos inscritos no ensino superior, anunciou hoje o Governo, que registou também um máximo histórico de estudantes estrangeiros no sistema.
A segunda fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES) resultou na colocação de 8.190 estudantes, 76% dos quais nas três primeiras opções, segundo informação oficial divulgada este sábado.
Entre "uma e duas dezenas de escolas" não conseguiram realizar na terça-feira a prova de aferição, disse hoje o ministro da Educação, que considera tratar-se de um número "residual" tendo em conta os 13.000 alunos que a fizeram.
Mais de 26 mil alunos estiveram sem aulas no ano letivo passado por falta de professores, revela o relatório "Estado da Educação", que alerta que os salários impedem os docentes de aceitarem vagas onde as rendas são elevadas.
Cerca de um terço dos alunos das escolas portuguesas tem sinais de sofrimento psicológico e défice de competências socioemocionais, um problema que se agrava com o avançar da escolaridade e afeta mais as raparigas.
Aproximadamente metade dos professores acusa sinais de sofrimento psicológico, como
Os Açores vão aplicar o isolamento de cinco dias aos alunos com covid-19 assintomáticos ou com sintomas ligeiros e aos respetivos contactos próximos de alto risco, dispensando teste para regressar à escola, determinou a Direção Regional de Saúde.
As escolas vão fazer acordos com as farmácias locais para realizar testes de despistagem à covid-19 aos seus alunos, revelou hoje o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).
Apenas 40% dos candidatos à 2.º fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNASE) ficaram colocados numa universidade ou instituto politécnico, segundo dados hoje divulgados pelo ministério.
A segunda fase dos exames nacionais começa hoje com cerca de 46 mil alunos inscritos e quatro provas do 11.º ano logo no primeiro de cinco dias para melhorar resultados.
O Governo informou hoje em comunicado que os professores, pessoal não docente e os alunos do 3.º ciclo e secundário vão ser testados à covid-19 no regresso às aulas.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a vacinação contra a Covid-19 de todos os jovens entre os 12 e 15 anos, apesar de manter a prioridade daqueles nesta faixa etária com comorbilidades. A alteração foi anunciada esta terça-feira, em conferência de imprensa.
O Governo apresenta hoje as medidas do plano de recuperação das aprendizagens perdidas pelos alunos do ensino obrigatório devido à pandemia de covid-19, que implicou aulas à distância e o confinamento dos estudantes.
Os alunos de origem imigrante têm resultados escolares significativamente abaixo dos alunos de origem portuguesa e são segregados mesmo dentro das escolas, que não fazem tudo o que podem para o evitar, segundo um estudo hoje divulgado.
O Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em Matosinhos, integrou no horário curricular de 500 alunos um programa de educação socioemocional para que estes ganhem “consciência social, de si e do outro”, disse hoje à Lusa a responsável pelo projeto.
Um em cada três professores diz que as sessões síncronas têm a mesma duração das aulas presenciais, revela a Federação Nacional de Professores (Fenprof), que afirma haver situações ilegais de docentes a dar aulas nas escolas.
A UNESCO apontou hoje como um "bom exemplo a seguir" os projetos inclusivos para alunos com dificuldades desenvolvidos em Portugal, onde 97,5% das crianças e jovens com deficiência frequentam a escola.
A Fundação Calouste Gulbenkian lançou um programa dirigido a milhares de alunos mais carenciados para que tenham um apoio extra a Português, Matemática e Inglês e, em alguns casos, para que voltem a ter aulas de matemática.
Os alunos portugueses foram os únicos da OCDE que têm vindo a melhorar significativamente os seus desempenhos a Leitura, Matemática e Ciências, segundo uma análise que compara o desempenho académico de jovens de 15 anos desde 2010.