O ministro do Trabalho disse hoje que “todos devem contribuir para não ampliar de forma artificial o conflito” laboral na Autoeuropa, acreditando que a situação vai ser ultrapassada entre os trabalhadores e a administração da fábrica da Volkswagen.
Os deputados e dirigentes do PS do distrito de Setúbal apelaram esta terça-feira a “um rápido compromisso” entre a administração e os trabalhadores da Autoeuropa, sublinhando que o mesmo deve ser pautado por “equilíbrio e razoabilidade”.
O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, anunciou hoje que vai pedir uma reunião com a administração da Autoeuropa e que o sindicato afeto àquela central sindical, SINDEL, apresentará uma proposta de acordo de empresa.
Os trabalhadores da Autoeuropa cumprem hoje o primeiro sábado de trabalho obrigatório na fábrica de Palmela no âmbito do novo horário transitório imposto unilateralmente pela empresa, após a rejeição de dois pré-acordos negociados previamente com a Comissão de Trabalhadores.
O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, defendeu hoje que os trabalhadores da Autoeuropa devem ter consciência de que sem "estabilidade interna" existe o risco de "os alemães perderem a paciência".
Os trabalhadores da Autoeuropa começam hoje a cumprir o novo horário transitório que prevê a obrigatoriedade do trabalho ao sábado e que foi imposto administrativamente pela empresa após a rejeição dos acordos negociados previamente com a Comissão de Trabalhadores.
O ministro da Segurança Social disse desconhecer se existem creches no país que funcionem ao sábado, mas sublinhou que “nada impede” que as IPSS e “qualquer empresa”, e não apenas a Autoeuropa, encontrem soluções nesse sentido.
Um trabalhador subcontratado de uma empresa fornecedora da Autoeuropa sofreu hoje ferimentos graves num acidente de trabalho, pouco depois das 16:00, na fábrica de automóveis de Palmela, disseram à Lusa fontes dos bombeiros e da empresa. A notícia foi inicialmente avançada pela TVI24.
A Segurança Social já identificou as vagas em IPSS onde os trabalhadores da Autoeuropa poderão deixar os filhos nos sábados de trabalho, garantindo o pagamento das creches nesses dias, disse à Lusa fonte do Governo.
Administração e trabalhadores da Autoeuropa prosseguem hoje as negociações para um novo acordo laboral na empresa, confirmou à Lusa fonte oficial da empresa, que se escusou a fazer comentários sobre o processo negocial.
Cerca de duas dezenas de trabalhadores da Autoeuropa e alguns familiares concentraram-se hoje junto ao portão da fábrica de automóveis de Palmela em protesto contra o novo horário de transição imposto pela administração da empresa.
Administração e Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa prosseguem na segunda-feira as negociações para o novo acordo laboral, mas o movimento Juntos pelos Trabalhadores da Autoeuropa promete manifestar-se domingo contra a imposição do novo horário transitório.
Administração e trabalhadores da Autoeuropa voltam hoje às negociações para um novo acordo laboral na fábrica de Palmela numa altura em que continua por resolver o diferendo sobre novos horários e remuneração dos sábados.
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, disse hoje que a administração e os trabalhadores da fábrica da Autoeuropa “já estão a encontrar solução” para o diferendo que os tem oposto nos últimos meses sobre novos horários de trabalho.
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou hoje que está a acompanhar "com preocupação" a situação na fábrica da Autoeuropa e adiantou que vai continuar a trabalhar "no sentido de promover" um acordo entre as partes.
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje esperar que seja possível “restabelecer a boa tradição” na Autoeuropa, uma “empresa modelo, onde o diálogo social sempre tem permitido ultrapassar problemas laborais”.
O SITESUL quer os sábados pagos como trabalho extraordinário e mais 250 euros por mês para os trabalhadores da Autoeuropa que aderirem ao novo horário de transição, refere um comunicado hoje divulgado pelo sindicato afeto à CGTP.
A Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa e a administração da empresa regressam hoje à mesa das negociações sobre os novos horários de trabalho, na esperança de alcançarem um acordo que garanta a paz social na fábrica de automóveis de Palmela.
A administração da Autoeuropa reúne-se hoje com a Comissão de Trabalhadores (CT) e com o SITESUL, sindicato mais representativo na empresa, para falar sobre os novos horários, mas um eventual acordo entre as partes pode ainda estar distante.
O ministro do Trabalho, José Vieira da Silva, confia num novo acordo entre os trabalhadores e a administração da Autoeuropa, fábrica do grupo Volkswagen, com base nos dados que tem e na "experiência do passado".
Trabalhadores das empresas fornecedoras da Autoeuropa querem evitar conflitos sobre horários de trabalho, mas receiam uma degradação da paz social face ao início do trabalho aos sábados na Autoeuropa em fevereiro, admitiu hoje o representante das comissões de trabalhadores.
O PSD alertou hoje que o fim da paz social na Autoeuropa poderá levar a que a empresa seja preterida no futuro pela Volkswagen, considerando que tal será responsabilidade “desta maioria das esquerdas”.
A reunião da Comissão de Trabalhadores (CT) com a administração da Autoeuropa, fábrica do grupo Volkswagen, em Palmela, sobre os novos horários de trabalho foi adiada de sexta-feira para terça-feira, foi hoje divulgado.