O presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, afirmou hoje que seria “uma falta de vergonha” da sua parte demitir-se do cargo, na sequência do deslizamento de terras e colapso da estrada para dentro de duas pedreiras.
A parede das pedreiras de Borba tinha uma fratura identificada pelo menos desde 2008 e hipótese de ruir e a estrada que colapsou devia ter sido interditada, defendeu hoje o presidente da Associação Internacional de Hidrogeólogos.
O presidente da Associação Internacional de Hidrogeólogos avisou hoje que há "seguramente" mais paredes de pedreiras "em risco" no Alentejo e defendeu o corte de todas as estradas situadas a menos de 50 metros de pedreiras em Portugal.
A antiga Direção Regional de Economia do Alentejo alertou, em finais de 2014, o então Governo e a Câmara de Borba para o risco de colapso da estrada 255, revelou hoje à agência Lusa fonte ligada ao processo.
As operações na pedreira de Borba, onde há ainda três pessoas dadas como desaparecidas, vão incidir esta terça-feira no reforço da drenagem de água com a instalação de mais motobombas, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.
O funeral da segunda vítima retirada da pedreira de Borba, após o deslizamento de terras e colapso de uma estrada, foi realizado hoje à tarde para o cemitério de Pardais, no concelho de Vila Viçosa, distrito de Évora.
As operações com mergulhadores nas pedreiras de Borba foram suspensas devido ao risco de novos deslizamentos de terras, disse à agência Lusa o coordenador da Unidade de Salvamento Aquático do Distrito de Portalegre.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que que, também no acidente de Borba, "há um tempo útil para apuramento de responsabilidades", mas admitiu que "justiça que é muito lenta, acaba por não ser justa".
As vítimas do deslizamento de terras e colapso de estrada numa pedreira em Borba (Évora), na segunda-feira, foram homenageadas nas imediações do local do acidente por um grupo de familiares e amigos.
O comandante distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Évora afirmou hoje que devem ser “moderadas” as expectativas de encontrar desaparecidos no decorrer das operações na pedreira atingida pelo deslizamento de terras e colapso de estrada em Borba.
O corpo da segunda vítima mortal do deslizamento de terras e colapso de uma estrada em Borba foi retirado esta noite de sábado de uma das pedreiras, revelou fonte do Comando Distrital de Operações Socorro (CDOS) de Évora.
A pedreira onde se suspeita estar o corpo da segunda vítima mortal do acidente em Borba, está quase “sem água”, o que vai facilitar as buscas, indicou hoje o comandante distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Évora.
O presidente do PSD, Rui Rio, afirmou hoje, em Esposende, que “há uma falha notória do Estado” no caso da queda de uma estrada em Borba e defendeu que “a culpa não pode morrer solteira”.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, disse esta sexta-feira que António Costa é um primeiro-ministro que “nunca assume as suas responsabilidades", sublinhando que este comportamento é já "um padrão" e não é exclusivo do acidente de Borba.
O comandante distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Évora disse esta sexta-feira que "todo o trabalho de desobstrução" de rochas, na pedreira em Borba, incide na área onde se supõe estar o corpo da segunda vítima mortal confirmada.
O primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira que, no colapso da estrada entre Borba e Vila Viçosa, não há uma evidência da responsabilidade do Estado, salientando que aquela via rodoviária não é desde 2005 da gestão das infraestruturas estatais.
O PAN recordou hoje ter inquirido em outubro o Ministério do Ambiente e Transição Energética sobre o regime jurídico da responsabilidade ambiental de operadores como os das pedreiras do trágico acidente de Borba.
O Presidente da República acredita que, após se confirmar o número de vítimas da derrocada da estrada 255 em Borba e se recuperarem os corpos, chegará a fase de apurar factos, eventuais responsabilidades e reparar familiares.
O investigador e historiador Carlos Filipe avisou hoje para a existência de duas pedreiras, no concelho de Vila Viçosa (Évora), que estão muito próximas de vias públicas e que apresentam "fissuras" e "problemas nos taludes".
O Presidente da República considerou esta sexta-feira que, após se confirmar o número de vítimas da derrocada da estrada 255 em Borba e se recuperarem os corpos, chegará a fase de apurar factos, eventuais responsabilidades e reparar familiares.
Os mergulhadores envolvidos nas ações subaquáticas na pedreira atingida por deslizamento de terras e colapso de uma estrada, em Borba, enfrentam um trabalho "muito difícil" e "dos piores pesadelos" da atividade, disse esta sexta-feira à Lusa o coordenador Simão Velez.
Um grupo de investigadores detetou, este ano, em dois levantamentos, a dilatação de fissuras e escorrimento de águas nas pedreiras onde ocorreu o deslizamento de terras e colapso de uma estrada em Borba, segundo o historiador Carlos Filipe.
Um dirigente da Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM) criticou hoje a forma como o Governo anunciou uma inspeção às pedreiras da zona de Borba, onde na segunda-feira uma estrada colapsou.