O secretário de Estado norte-americano, Tony Blinken, terá dito a um grupo de líderes da comunidade judaica norte-americana que pediu ao primeiro-ministro do Qatar para moderar a "retórica" da Al Jazeera sobre a guerra em Gaza.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, admitiu hoje que também deverá ser responsabilizado pelas falhas de segurança que permitiram o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas em Israel, em 07 de outubro, mas só depois da guerra.
Uma operação terrestre maciça do exército israelita na Faixa de Gaza seria "um erro", disse hoje no Cairo o Presidente francês, Emmanuel Macron, argumentando que colocaria em risco a vida de populações civis sem proteger Israel.
As Nações Unidas "estão a dialogar" com o Governo israelita sobre os vistos bloqueados ou negados aos seus funcionários, incluindo o do chefe humanitário da organização, Martin Griffiths, adiantou hoje o porta-voz do secretário-geral da ONU.
A IL condenou hoje as declarações "politicamente insensatas e diplomaticamente catastróficas" do secretário-geral da ONU sobre o conflito entre Israel e o Hamas, considerando que "afundou as Nações Unidas no pântano" e lhe retirou capacidade de mediar o conflito.
A agência da ONU para os refugiados palestinianos afirmou hoje que está a viver "horas críticas" antes de encerrar as suas operações em Gaza devido à falta de combustível, um recurso vital que ainda não chegou ao enclave palestiniano.
O vice-presidente do PSD Paulo Rangel defendeu hoje que a clarificação feita pelo secretário-geral das Nações Unidas sobre as declarações que proferiu na segunda-feira sanou a polémica, mas considerou que houve de facto uma frase "menos feliz".
O BE repudiou hoje o "ataque ignóbil" contra o secretário-geral da ONU e saudou a sua coragem ao apelar a um cessar-fogo e ao respeito pelo direito internacional, propondo que o parlamento lhe manifeste solidariedade.
O PS manifestou hoje apoio às posições assumidas pelo secretário-geral da ONU sobre o conflito entre Israel e o Hamas, lamentou as "más interpretações" das palavras de António Guterres e criticou a "política de barricada" neste conflito.
O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, considerou hoje o Hamas um "grupo de libertação" e não uma organização terrorista, e anunciou que cancelou planos para visitar Israel.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, alertou hoje que a elevada incerteza geopolítica, agravada pelo conflito entre Israel e o Hamas, irá condicionar os desenvolvimentos económicos e decisões políticas do próximo ano.