Turmas "bolha", horários desfasados, novos espaços e outros encerrados para minimizar o contacto são algumas das mudanças que esperam os alunos numa das muitas escolas que reabrem no primeiro dia de setembro.
O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) considera que as escolas podem reabrir em setembro na Europa, dado não se terem registado muitos surtos nestes estabelecimentos, mas aconselha as empresas a manterem o teletrabalho.
A Câmara Municipal de Sintra, no distrito de Lisboa, vai investir meio milhão de euros num programa de segurança em todas as 157 escolas do concelho, devido à pandemia, abrangendo mais de 53 mil pessoas da comunidade escolar.
A Câmara de Viseu aprovou hoje um investimento superior a 1,3 milhões de euros para o ano letivo 2020/21, com a maior fatia a ser destinada ao transporte escolar regular.
Os pais alertaram hoje que são precisas soluções que garantam que as crianças não ficarão sozinhas, caso surjam casos positivos de covid-19 nas escolas que obriguem ao confinamento.
A Federação Nacional da Educação (FNE) defendeu hoje que as escolas devem poder abrir concursos para colmatar a falta de funcionários em vez de estarem dependentes da administração central, que “dá sempre menos do que é preciso”.
Os trabalhadores não docentes alertaram hoje que faltam funcionários nas escolas para conseguir garantir as regras de segurança associadas à covid-19, lembrando que já antes da pandemia eram poucos e estavam sobrecarregados de trabalho.
Diretores das escolas temem atrasos no arranque do programa Escola Digital que prevê a distribuição de computadores por alunos no próximo ano letivo, que começa dentro de um mês.
Intervalos de cinco minutos, aulas a começar mais cedo e a terminar mais tarde, alunos a ajudar na desinfestação das salas e cantinas com serviço de takeway são algumas das mudanças previstas por diferentes escolas para o próximo ano letivo.
As escolas já receberam as verbas para comprar as máscaras que irão distribuir gratuitamente pelos alunos e funcionários e alguns estabelecimentos de ensino estão a planear ter equipamentos extra para que ninguém fique impedido de entrar na escola.
Cerca de 28.500 professores foram colocados nas escolas, a um mês do arranque do próximo ano letivo, anunciou hoje o Ministério da Educação (ME), adiantando que cerca de 200 docentes ficaram sem componente letiva.
As escolas devem reabrir em situação de normalidade e só uma evolução negativa da pandemia levará a decisões contrárias, de maior ou menor alcance, que o Governo disse hoje estar preparado para tomar.
As escolas devem optar por recuperar ao longo de todo o próximo ano letivo as aprendizagens perdidas pelos alunos durante o ensino à distância iniciado em março desde ano por causa da pandemia de covid-19.
As escolas vão poder contratar mais de 800 novos técnicos especializados, um reforço de recursos humanos “englobado nas medidas excecionais de organização e funcionamento das escolas para o próximo ano letivo”, adiantou hoje a tutela.
As Nações Unidas pediram hoje a todos países para que seja dada prioridade à reabertura das escolas sempre que haja controlo da transmissão local dos contágios de covid-19, alertando que o encerramento prolongado pode provocar uma "catástrofe geracional".
O reforço dos programas de testagem e de rastreio de contactos são essenciais para a reabertura das escolas de forma segura durante a pandemia de covid-19, apontam dois estudos publicados hoje pela revista científica Lancet.
Um grupo de professores do BE alertou hoje para uma “onda de perplexidade, inquietação e insegurança” entre docentes, pais e alunos, gerada pelas "orientações irresponsáveis" do Ministério da Educação para o ano letivo 2020/21, sobretudo no distanciamento social.
O ministro da Educação assinou hoje um acordo com 58 municípios para a remoção de amianto em 255 escolas de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, num investimento de cerca de 30 milhões de euros.
Os pais de alunos com necessidades educativas especiais manifestaram hoje a sua preocupação com o regresso às aulas presenciais, em frente ao Ministério da Educação, criticando a falta de apoios e de condições de segurança.
O ministro da Educação assinou hoje em São Pedro do Sul com 56 autarquias do Centro um acordo de colaboração para remoção de amianto em mais de 100 escolas da região, um investimento perto de 15 milhões de euros.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, reafirmou hoje que “abrir as escolas” no próximo ano letivo “é um imperativo”, garantindo que “todas as condições de segurança” estão a ser criadas tendo em conta a pandemia de covid-19.
O Governo vai alterar os prazos do programa nacional de retirada de amianto das escolas, passando a data de 31 de outubro para limite de lançamento de concursos, esclareceu hoje o secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional.
O Conselho de Ministros aprovou hoje a realização de despesa de 400 milhões de euros para lançamento de concursos que vão permitir a compra de computadores e garantir conectividade no âmbito da Escola Digital.
O Ministério da Educação anunciou hoje que vai estender a todas as escolas o acesso a bolsas de contratação de assistentes operacionais, que passam também a incluir assistentes técnicos.