A Autoridade de Saúde Regional dos Açores revelou hoje que será feito um rastreio à covid-19 nas escolas da região, à medida que foram reabrindo, tal como foi feito em unidades de saúde e lares de idosos.
A secretária de Estado da Educação afirmou hoje que a substituição de professores para responder a necessidades temporárias não será um problema, considerando que os mecanismos legais disponíveis o permitem fazer de forma rápida.
As Forças Armadas já realizaram ações de higienização na maioria das escolas secundárias que vão reabrir, no âmbito de uma operação que ficará concluída até 15 de maio, adiantou hoje a secretária de Estado da Educação.
Os diretores escolares saúdam as orientações do Governo para o recomeço das aulas presenciais, mas alertam que poderá haver muitos alunos nas escolas e regiões onde os estudantes passem todo o dia fora de casa.
O regresso às aulas presenciais para os alunos dos 11.º e 12.º ano acontece no próximo dia 18 de maio e o Ministério da Educação enviou, esta terça-feira, às escolas as regras para se estudar em tempo de pandemia.
As Forças Armadas já iniciaram as operações de higienização das escolas que poderão reabrir para receber alunos 11.º e 12.º anos e o processo deverá ficar concluído dentro das próximas semanas, afirmou hoje o ministro da Defesa Nacional.
Cerca de 18 mil refeições diárias foram servidas durante esta semana nas escolas de acolhimento, que se mantêm abertas durante a pandemia da covid-19, que obrigou ao encerramento de todos os estabelecimentos de ensino em meados de março.
O bioestatístico Ruy Ribeiro defendeu hoje que a reabertura das escolas tem de ser balizada com a necessidade de proteger as pessoas mais vulneráveis à infeção respiratória viral da covid-19.
Numa cidade deserta e em que quase todas as crianças estão em casa com os pais, a Escola Básica (EB) Nuno Gonçalves, em Lisboa, oferece uma alternativa aos pais que necessitam de quem olhe pelos seus filhos.
As escolas de referência para acolher os filhos dos trabalhadores de serviços essenciais, durante a suspensão das atividades letivas presenciais devido à pandemia covid-19, vão continuar a funcionar durante interrupção da Páscoa, confirmou hoje o Ministério da Educação.
As escolas serviram uma média de 5.500 refeições diárias e acolheram cerca de uma centena de alunos filhos de trabalhadores de serviços especiais na primeira semana de aulas à distância, segundo dados do Ministério da Educação.
O Ministério da Educação lançou hoje um vídeo com conselhos para os pais acompanharem o trabalho escolar dos filhos em casa, lembrando que “os alunos não estão de férias”.
Quase 800 escolas estão a partir de hoje de portas abertas para garantir as refeições dos alunos mais carenciados e acolher os filhos de pessoal hospitalar e de emergência, segundo dados do Ministério da Educação.
Os professores e funcionários vão continuar a trabalhar mas, nas escolas, estará apenas uma equipa para assegurar a manutenção e vigilância dos espaços, as questões administrativas e a sinalização de situações excecionais, explicou o Ministério da Educação.
O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) criticou hoje a “não decisão” da Direção-Geral da Saúde de encerrar as escolas casuisticamente, alertando para o perigo de disseminação do vírus que poderá obrigar “a decisões fundamentalistas”.
O presidente dos diretores escolares, Filinto Lima, defende que os alunos prejudicados pelo encerramento das escolas por causa do novo coronavírus poderão ter aulas extra no final do ano letivo ou nas férias da Páscoa.
A maioria dos trabalhadores não docentes das escolas está pouco motivada, acha os salários muito baixos, mas sente que o seu trabalho é respeitado por professores, alunos e pais, revela um estudo nacional hoje divulgado.
O ministro da Educação disse hoje que a tutela continua a trabalhar para que as orientações da Direção-Geral de Saúde (DGS) sobre o novo coronavírus cheguem às escolas, sem especificar se estas têm autonomia para tomar medidas sobre eventuais casos.
As bancadas parlamentares do BE, PCP e PAN defenderam hoje um modelo de gestão das escolas mais democrático, colocando-se ao lado de uma petição com quase 9.000 assinaturas de professores.
As escolas públicas vão ter mais funcionários e o Governo tem até junho para rever a atual portaria de rácio de pessoal não docente, segundo propostas do Bloco de Esquerda, PAN e Iniciativa Liberal hoje aprovadas no parlamento.
Cada vez mais diretores pedem ajuda à polícia para encontrar formas de gerir conflitos na escola, manter a disciplina nas salas de aula e evitar agressões.
Todas as escolas têm problemas, segundo o olhar de equipas da Escola Segura da PSP, que recordam o dia em que uma ação de sensibilização sobre tabaco numa escola de Lisboa se transformou na apreensão de 37 armas.
A polícia e GNR são chamados, em média, 17 vezes por dia às escolas e, só este ano letivo, já foram públicos 24 casos de agressões ou ameaças de morte.