Mais de metade dos alunos do nono ano de escolaridade obteve nota negativa no exame de Matemática, enquanto a Português cerca de 87% alcançou uma classificou igual ou superior a 50%, indicou hoje o Ministério da Educação.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, admitiu hoje que, caso o Governo não altere a sua posição, a luta dos professores poderá passar por “greves em tempos não letivos, de avaliações ou exames”.
Um estudo realizado na Universidade de Aveiro concluiu que os exames nacionais agravam desigualdades sociais e beneficiam o “mercado paralelo” dos centros de explicações.
A média das classificações da primeira fase dos exames do 9.º ano de Português e Matemática foi de 58 e de 53 pontos percentuais, respetivamente, subindo um e seis pontos percentuais face ao ano letivo anterior.
O ministro da Educação considerou hoje que houve “uma diferença de opinião” entre o Instituto de Avaliação Educativa e a Sociedade Portuguesa de Matemática quanto a critérios de classificação do exame de Matemática do 9.º ano, que já está ultrapassada.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantiu hoje que o exame de Português do 12.º ano, cuja eventual fuga de informação está a ser investigada, não vai ser anulado.
O Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) esclareceu hoje que “nada existe de errado” nos critérios de classificação do item 14 do exame de Matemática, estando em conformidade com o previsto, ao contrário do que afirma a Sociedade Portuguesa.
A Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) denunciou hoje a existência de um erro na proposta de correção do exame do 9.º ano à disciplina, hoje realizado por quase 90 mil alunos finalistas do ensino básico.
É tempo de exames e enquanto dura esta ansiedade evita-se a próxima. Aos 17 anos, é legítimo ter dúvidas e não saber o que se quer fazer para o resto da vida. Aliás, o conceito do resto da vida é hoje tão móvel como tudo o resto.
A Federação Nacional de Educação (FNE) afirmou hoje respeitar a decisão do Colégio Arbitral de estabelecer serviços mínimos para a greve de 21 de junho, mas alerta que não reduz as razões da insatisfação dos professores.
Os exames de diagnóstico vão passar a poder ser prescritos sem recurso a papel e os médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) poderão receber os resultados diretamente por via eletrónica.
O governo de António Costa tomou posse há quatro dias e já é claro que uma das marcas da nova governação é mudar o que existe, qualquer que seja a área, sem avaliações e sem qualquer debate público. O fim apressado e até atabalhoado dos exames do 4º ano é o pior dos sinais e uma evidência de um dos