A Força Aérea Portuguesa afirmou hoje que a cadeia de comando está a prestar "toda a colaboração" às autoridades judiciais na investigação em curso em dez unidades do ramo.
As buscas estão a ser levadas a cabo pela Polícia Judiciária Militar (PJM) e pela Polícia Judiciária (PJ). Em causa estão suspeitas da prática de crimes de corrupção passiva, de corrupção ativa e de falsificação de documento, confirma a Procuradoria-Geral da República.
A Força Aérea considera que o acidente com o avião C-130 em julho, no qual morreram três militares, poderia ter acontecido com qualquer outra tripulação, nas condições de voo impostas ao piloto em instrução, que revelou inexperiência.
O destacamento da Força Aérea Portuguesa, que integra uma operação da agência europeia de controlo de fronteiras Frontex no mar Mediterrâneo, detetou duas embarcações com 144 migrantes na costa italiana, anunciou hoje a instituição.
O ministro da Defesa disse hoje registar os passos dados pelo inquérito criminal à morte de dois instruendos no curso de Comandos e recusou ligações entre as condições de treino naquele regimento do Exército e na Força Aérea.
O acidente com um avião C-130 na Base Aérea do Montijo, que causou três mortos, a 11 de julho deste ano, deveu-se a erro humano, de acordo com as conclusões do relatório de averiguações da Força Aérea Portuguesa.
O ministério da Defesa vai alterar o modelo do programa de manutenção dos helicópteros EH-101 da Força Aérea para garantir maior operacionalidade da frota, num investimento até 81 milhões de euros entre 2017 e 2026.