Nahel tinha 17 anos e vivia com a mãe em Nanterre, um quarteirão da periferia de Paris onde abunda a pobreza e a exclusão social. Há um número infinito de quarteirões e bairros assim nas periferias de cidades francesas, locais onde os mais jovens se agrupam em comunidades fechadas a quem não é como
A avó de Nahel M., o jovem que foi morto pela polícia nos arredores de Paris, apelou hoje aos manifestantes que parem com os confrontos, após cinco noites de tumultos.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou-se hoje preocupado com a continuação dos tumultos em França, que já levaram ao cancelamento da visita de Estado do presidente francês, Emmanuel Macron, à Alemanha, que deveria iniciar-se hoje.
O Governo francês pediu hoje para que se evitem generalizações sobre a polícia francesa, na sequência do caso da morte, terça-feira, do jovem Nahel numa "operação stop", e garantiu que, em caso de abuso, a justiça investigará.
Depois de um ataque à casa de um Presidente de câmara, durante os disturbios, a Associação de Presidentes da Câmara de França (AMF) convocou um protesto.
Pelo menos 718 pessoas foram detidas e 45 polícias ficaram feridos na quinta noite consecutiva de distúrbios em França por causa da morte de um adolescente abatido na terça-feira pelas forças de segurança, indicou hoje o Ministério do Interior.
O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, anunciou que vai ser mantida hoje a mobilização de 45.000 polícias e guardas nacionais para enfrentar os tumultos que agitam o país desde terça-feira.
Numa França a ferro e fogo pelo quinto dia consecutivo após a morte de um jovem baleado pela polícia, o ministro da Justiça, Éric Dupond-Moretti, não poupou nas palavras face á publicação de conteúdo nas redes sociais de incentivo à violência nas ruas.
“O presidente francês Macron falou hoje ao telefone com o Presidente alemão Steinmeier e informou-o sobre a situação no seu país. O presidente Macron pediu o adiamento da sua visita de Estado prevista para a Alemanha”, indicou a presidência alemã em comunicado citado pela AFP.
Centenas de pessoas estão concentradas em frente à Grande Mesquita de Nanterre para participarem nas cerimónias fúnebres de Nahel Merzouk, de 17 anos, baleado por um polícia, na terça-feira, e cujo homicídio gerou uma onda de violentos protestos.
O Ministério do Interior francês atualizou hoje de 994 para 1.311 o total de detenções feitas na sexta-feira ligadas aos tumultos que assolam a França desde terça-feira, desencadeados pela morte de um jovem de 17 anos abatido pela polícia.
O Governo francês anunciou hoje que 45.000 agentes das forças de segurança foram mobilizados para prevenir episódios de violência no país nas próximas duas noites (hoje e sábado).
Os motins em várias cidades de França estão a afetar a comunidade portuguesa, com festas do período antes das férias a serem anuladas e "muita preocupação" entre quem vive perto das zonas onde há mais conflitos.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, disse hoje à agência Lusa que “nenhum cidadão português foi afetado” pelos tumultos dos últimos três dias em França.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje que irão ser mobilizados "recursos adicionais" para fazer face aos tumultos que estão a ocorrer por toda a França, após a morte, na terça-feira, de um jovem, morto a tiro pela polícia.
A marcha pacífica organizada hoje em Nanterre pela família do jovem de 17 anos que foi morto a tiro na terça-feira pela polícia neste subúrbio de Paris degenerou em violência, tumultos e confrontos com as forças de segurança.
A marcha pacífica de homenagem ao jovem de 17 anos que foi morto terça-feira pela polícia em Nanterre, nos arredores de Paris, começou hoje à tarde com a mãe a encabeçar a manifestação e a pedir justiça.
O Governo francês vai destacar hoje 40 mil polícias e gendarmes para impedirem distúrbios, por receio de novos protestos noturnos contra a morte de um jovem pela polícia em Nanterre, Paris, na terça-feira passada.
A morte de Nahel, 17 anos, após ter recusado parar numa barreira policial, comoveu o país e foi condenada pelas autoridades, por políticos e por várias figuras públicas.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, convocou hoje uma unidade de crise interministerial, após mais uma noite e madrugada marcadas pela violência, em resposta à morte de um adolescente pela polícia.
Pelo menos 150 pessoas foram detidas, em França, na sequência de protestos, iniciados na terça-feira, depois de a polícia ter matado a tiro um jovem de 17 anos em Nanterre, nos arredores de Paris.
O primeiro-ministro, António Costa, desloca-se na quarta-feira a Paris, onde presidirá com a sua homóloga francesa, Elisabeth Borne, ao VI Encontro de Alto Nível Portugal-França, este ano tendo como temas centrais a ciência, inovação e ensino.