A direção do Jornal de Notícias e do Jogo apresentaram a demissão devido à degradação das condições para o exercício do cargo perante as medidas anunciadas pelo Global Media Group que pretende rescindir com 150 a 200 trabalhadores.
O Global Media Group (GMG) atribuiu hoje o fracasso da venda das suas participações na agência Lusa a um "processo de permanente interferência política", garantindo que a operação financeira "estava totalmente fechada", com o "acordo expresso" do PSD.
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) perguntou ao responsável pela empresa maioritária na Global Media Group (GMG) se concorda com a "estratégia de diminuir e desprezar um produto ímpar" como o Jornal de Noticias, foi hoje anunciado.
O BE considerou hoje ser "intolerável" que 150 trabalhadores do Global Media Group estejam numa situação de incerteza relativamente aos seus postos de trabalho e questionou o Governo se vai tomar medidas para evitar despedimentos.
Os salários de novembro do Global Media Group (GMG) só serão processados "no início da próxima semana", estando a aguardar que "verbas transferidas do estrangeiro estejam acessíveis", segundo uma nota da Comissão Executiva, a que a Lusa teve acesso.
Os trabalhadores do Jornal de Notícias (JN) decidiram hoje, em plenário, solicitar à administração da Global Media Group (GMG) “o cabal esclarecimento” sobre o possível despedimento de 150 pessoas e avançar com um pré-aviso de greve para dezembro.
O eurodeputado socialista João Albuquerque questionou a Comissão Europeia se esta está "em condições de garantir" o cumprimento das regras de transparência de propriedade exigidos no caso dos novos acionistas da Global Media Group (GMG).
O grupo Bel e a Global Media, liderados pelo empresário Marco Galinha, estão interessados em vender a participação que detêm na Lusa, confirmaram várias fontes à Lusa.
Os conselhos de redação do JN e TSF afirmam que os títulos se regem por critérios jornalísticos e respeito do código deontológico, repudiando a interpretação das notícias que envolvem a autarquia de Gaia e contratos com a Global Media.
O Sindicato dos Jornalistas (JS) criticou hoje o anúncio da saída de quatro profissionais do Diário de Notícias, manifestando-se "perplexo com a sistemática prática da administração do Global Media Group em diminuir os quadros nas empresas que detém".
A Global Media reitera "a importância do compromisso que assumiu com os trabalhadores e com a sustentabilidade" da empresa, mas adianta que os custos da operação agravaram-se com a guerra e a subida dos preços.
A Global Media pretende reduzir os custos operacionais e propôs hoje, segundo um e-mail a que a Lusa teve acesso, um programa de rescisões por mútuo acordo aos trabalhadores de todas as empresas do grupo que pretendam aderir.
O presidente do grupo Bel e da Global Media Group (GMG), Marco Galinha, garante não ter "qualquer relação" com oligarcas russos, na sequência de acusações feitas pela deputada do Bloco de Esquerda (BE) Mariana Mortágua.
A Global Media vai avançar com um "plano de apoio à retoma" a partir da segunda semana de maio, que vai implicar cortes nos salários a partir de 2.000 euros brutos, disseram hoje à Lusa trabalhadores.
Cerca de uma dezena de trabalhadores da Global Media, dona do DN, JN e TSF, entre outros, concentrou-se hoje no Porto em protesto contra a intenção de um despedimento coletivo de 81 pessoas.
A Global Media estima uma redução de 7,8 milhões de euros nos custos salariais em 2021, na sequência do despedimento coletivo de 81 colaboradores, de acordo com um documento a que a Lusa teve hoje acesso.
O jornalista Domingos de Andrade vai acumular o cargo de diretor-geral editorial da Global Media com a de diretor da TSF, deixando a direção do Jornal de Notícias (JN), segundo um comunicado a que a Lusa teve acesso.
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) pediu ao Governo e à Assembleia da República que intervenham no processo de despedimento coletivo da Global Media, dona do JN, DN, TSF e O Jogo, adiantou hoje a estrutura sindical, em comunicado.
A Autoridade da Concorrência (AdC) deu luz verde ao Grupo Bel, do empresário Marco Galinha, para ficar com o controlo exclusivo da Global Notícias - Media Group, e respetivas subsidiárias, segundo um aviso publicado.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deu luz verde à entrada do empresário Marco Galinha, do grupo Bel, na Global Media, que fica com cerca de 40% da dona do DN, JN e TSF, entre outros.
O PCP exigiu hoje a “suspensão e reversão imediatas” do despedimento coletivo no Grupo Global Media, “uma decisão inaceitável”, que tem “graves custos e efeitos sociais” e “contribui para aprofundar a degradação do sector da comunicação social”.
A Global Media, dona do DN, JN e TSF, entre outros, vai "iniciar um processo de despedimento coletivo que abrange 81 colaboradores, 17 dos quais jornalistas, em diferentes áreas", anunciou hoje a empresa.
O presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, considerou hoje não existir "qualquer conflito de interesses" se vier a ser 'chairman' do grupo Global Media, por serem ambas organizações do setor privado.
Daniel Proença de Carvalho sai da presidência da Global Media, na sequência do fim do seu mandato, e o administrador não executivo e acionista José Pedro Soeiro assume o cargo, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.