Os responsáveis da Proteção Civil manifestaram-se hoje convictos de que o incêndio nas encostas do castelo de Marvão, Portalegre, seja dominado durante a noite, depois de o combate ter começado a evoluir de forma favorável.
O comandante operacional nacional da Proteção Civil, Duarte da Costa, admitiu esta noite a possibilidade de haver casas queimadas no fogo que lavra desde sexta-feira no concelho de Monchique, no distrito de Faro.
O combate ao incêndio nas encostas do castelo de Marvão, no distrito de Portalegre, estava "a decorrer bem", ao final da tarde de hoje, embora continue a lavrar com intensidade, disse o comandante operacional distrital, Rui Conchinha.
Portugal registou, entre as 00:00 e as 19:00 de hoje, 98 ocorrências de incêndios rurais, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), que envolveram 2.230 operacionais, apoiados por 556 veículos e 49 meios aéreos.
Apreensão e incerteza são os sentimentos dominantes entre populares de Monchique perante a aproximação à vila de uma das frentes do incêndio que deflagrou na sexta-feira no concelho e já atingiu também o concelho alentejano de Odemira, constatou a Lusa.
O dispositivo de combate ao incêndio nas encostas do castelo de Marvão, no distrito de Portalegre, foi reforçado ao longo da tarde de hoje por continuar a lavrar com intensidade, disse à agência Lusa fonte dos bombeiros.
Uma das frentes do incêndio na serra de Monchique, no Algarve, que se propagou ao concelho vizinho de Odemira, Alentejo, está a ceder, hoje à tarde, aos meios de combate, disse à agência Lusa o comandante dos bombeiros locais.
Mais de 1.800 homens estavam hoje pelas 17:00 a combater 39 incêndios em Portugal continental, dos quais seis estavam em curso, enquanto os restantes estão em fase de resolução ou conclusão.
O incêndio que está ativo desde sexta-feira em Monchique obrigou as autoridades a retirar hoje à tarde pessoas de uma zona próxima da Portela do Vento, por “precaução”, disse fonte da Proteção Civil.
O incêndio que deflagrou há 48 horas em Monchique conta com duas frentes preocupantes, uma delas em direção à vila algarvia e sem acesso para meios de combate, disse fonte da Proteção Civil.
Os feridos graves do incêndio de sábado em Estremoz (Évora) são duas raparigas, de 20 e 25 anos, que foram transportadas de helicóptero para os hospitais de São José e Santa Maria, em Lisboa, revelou o INEM.
Os três incêndios que lavram esta noite no distrito de Santarém “estão a evoluir favoravelmente” e caminham para a fase de resolução”, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.
Seis pessoas ficaram hoje feridas, duas delas em estado grave, ao sofrerem queimaduras num incêndio na zona de São Bento do Cortiço, no concelho de Estremoz, disse o comandante distrital de Évora de Operações de Socorro.
O incêndio que arde em Monchique desde sexta-feira obrigou hoje a deslocar cerca de 100 pessoas para “locais de segurança”, 29 no concelho de Monchique e as restantes em localidades do distrito de Beja afetadas pelo fogo, disse a Proteção Civil.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) prevê que os incêndios que deflagram no país possam ser resolvidos durante a noite, mas admitiu que haverá mais dificuldade no caso do fogo que lavra desde sexta-feira em Monchique, no Algarve.
O incêndio que há mais de 24 horas lavra na Serra de Monchique agravou-se durante a tarde, obrigando à deslocação de mais habitantes, embora as autoridades ainda não consigam precisar quantos.
O distrito de Santarém regista três incêndios ativos, com as chamas na zona de Alcanede, na localidade de Prado, a inspirarem mais preocupações, segundo fonte da Proteção Civil à agência Lusa.
Vinte e cinco bombeiros voluntários do distrito de Portalegre e uma equipa de Sapadores Florestais deslocaram-se hoje para La Rabaza, zona espanhola de Badajoz, para ajudar a combater um incêndio.
O SMS preventivo da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) para o risco de incêndios para várias zonas do País chegou a mais de sete milhões de pessoas, segundo informação da ANPC.
Mais de 1.600 operacionais estavam pelas 18:00 envolvidos em 30 incêndios, nove dos quais em curso, segundo informação da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).
Mais de 700 bombeiros continuam a combater o fogo que, desde o início da tarde de sexta-feira, lavra no concelho de Monchique, mas sem ameaçar povoações, disse fonte da Proteção Civil.
Mais de mil operacionais combatiam, pelas 14:45, 17 incêndios, com o apoio de 279 viaturas e 15 meios aéreos, segundo a página da internet da Proteção Civil.
As forças armadas portuguesas mobilizaram hoje para Monchique, Algarve, um total 130 militares 10 viaturas ligeiras e 18 viaturas médias para apoiar o combate ao incêndio que deflagrou na sexta-feira.
Mais de 30 concelhos de Portugal continental estão hoje em risco máximo de incêndio, sobretudo no Algarve e no interior Norte e Centro do país, segundo informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).