A Autoridade Nacional de Proteção Civil está a distribuir, desde sábado, pelos turistas e pela comunidade de língua inglesa no Algarve, informações sobre o risco de incêndio, disse hoje o ministro da Administração Interna.
O presidente da associação Acréscimo afirmou hoje que o país não vai conseguir “atenuar o problema dos incêndios florestais enquanto não houver investimento em agrofloresta”, criticando a “epidemia de eucaliptos” existente em Portugal.
A localidade do Rasmalho, em Portimão, foi evacuada por precaução hoje ao início da tarde, mas o fogo que se alastrou a este concelho, contíguo ao de Monchique, está "controlado", disse à Lusa a presidente da autarquia.
As unidades hoteleiras de Monchique de onde tiveram de ser retirados hóspedes pela aproximação do fogo mantêm-se intactas, apesar da incerteza de quando poderão reabrir, disse hoje à Lusa o presidente da maior associação hoteleira do Algarve.
O ministro da Administração Interna disse hoje que a Guarda Nacional Republicana reforçou a vigilância rodoviária na Via do Infante (A22), no Algarve, por serem esperadas “significativas projeções de fumo” na zona, provenientes do incêndio em Monchique.
Mais de 250 pessoas foram deslocadas durante a noite no combate ao incêndio que lavra desde sexta-feira em Monchique, no distrito de Faro, onde as operações se mantêm de “elevada complexidade”, informou hoje a Proteção Civil.
O Ministério da Agricultura negou hoje que exista no Instituto de Conservação da Natureza qualquer plano de prevenção e combate a incêndios que englobe a zona de Monchique apresentado pelos produtores florestais do barlavento algarvio.
José Miguel Cardoso Pereira, coordenador do estudo que apontava Monchique como o concelho do país com maior risco de incêndio este ano disse hoje que “ninguém tomou grandes medidas de limpeza da floresta” nesta área, que desde 2003 estava a acumular vegetação.
Uma equipa composta por cinco enfermeiros e um médico estão a dar apoio às 120 pessoas que passaram a última noite no Portimão Arena, depois de terem sido retiradas das suas casas devido ao incêndio em Monchique.
O ministro da Administração Interna disse hoje que não existe nenhum plano de prevenção e combate de incêndios "pendente para aprovação" por parte do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta referente à zona de Monchique.
Pelo menos 40 quilómetros de linha da EDP ficaram danificados na sequência do incêndio que lavra em Monchique e há 17 localidades sem abastecimento de energia elétrica, de acordo com a empresa.
O Ministério Público (MP) e a Polícia Judiciária (PJ) estão a investigar o incêndio que deflagrou na sexta-feira no concelho de Monchique, distrito de Faro, disseram hoje à agência Lusa os dois organismos.
O ministro da Administração Interna disse hoje que o combate ao incêndio de Monchique, que lavra há cinco dias, vai passar a ter um nível de coordenação nacional, na dependência direta do comandante nacional da Proteção Civil, Duarte da Costa.
O Incêndio que continua a lavrar em Monchique, Faro, obrigou a assistir 79 pessoas, tendo sido registados até ao momento 29 feridos ligeiros e um grave. No terreno continuam a combater as chamas 1203 operacionais, apoiados por 19 meios aéreos e 375 veículos.
A EDP teve de cortar o abastecimento nalgumas localidades na zona do fogo de Monchique por questões de segurança e abasteceu de madrugada outras localidades com geradores, segundo fonte oficial da empresa.
O incêndio florestal, que lavra desde 27 de julho no norte da Califórnia, alimentado por vegetação seca, vento e altas temperaturas, já é o mais grave da história daquele estado norte-americano.
Os produtores florestais do Barlavento Algarvio dizem que há meses esperam a aprovação, por parte do Instituto de Conservação da Natureza, do plano de prevenção e combate a incêndios que abrange a zona onde começaram as chamas em Monchique.
Os meios aéreos recomeçaram hoje o combate às chamas no incêndio que lavra em Monchique, Faro, que estava às 07:30 a ser combatido por 1.198 operacionais, segundo a Proteção Civil.
Mais de 40 concelhos dos distritos de Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Beja e Faro estão hoje em risco máximo de incêndio, num dia em que a temperatura vai descer.
O incêndio que lavra em Monchique, Faro, continua a ser reforçado com operacionais e viaturas no apoio ao combate às chamas, de acordo com os dados disponíveis na página da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
A frente de fogo que está mais próxima de Monchique é visível da vila e está a ganhar força devido ao vento, mas o fogo ainda está a alguma distância da localidade, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.
Os representantes dos bombeiros profissionais decidiram hoje pedir uma audiência "muito urgente" com o ministro da Administração Interna para questionar porque se voltaram a ter fogos com duração de mais de três dias estando tantos meios de combate envolvidos.
O primeiro-ministro afirmou hoje que está em “contacto permanente” com o ministro da Administração Interna e autarcas para atualizações, análise e orientações sobre os incêndios, deixando uma “palavra de apoio” a agentes de proteção civil e “solidariedade às populações”.
O incêndio florestal que lavra desde 27 de julho na zona de Mendocino é já o segundo mais grave na história da Califórnia, tendo ardido mais de 110 mil hectares de terreno, podendo tornar-se nos próximos dias no pior jamais registado.