À medida que as dificuldades surgem no combate ao incêndio na serra de Monchique, a lavrar há seis dias, populares e forças de segurança e socorro vão unindo esforços no terreno, inclusive para tirar árvores da estrada.
O fogo no concelho de Silves reacendeu hoje ao início da tarde em algumas das zonas por onde já tinha passado, devido à intensidade do vento, disse à Lusa a presidente da Câmara, Rosa Palma.
O primeiro-ministro qualificou hoje como "absolutamente irresponsável qualquer tipo de apelo" para que as populações não sigam as indicações das autoridades nas evacuações preventivas durante os incêndios porque "o bem mais precioso que existe é a vida".
A Polícia Florestal detetou 11 queimadas ilegais na Madeira desde a entrada em vigor do Plano Operacional de Combate a Incêndios Florestais (POCIF), em junho, estando prevista a limpeza de 480 hectares de terrenos para prevenir os fogos.
As comunicações móveis da NOS foram hoje restabelecidas na zona afetada pelo incêndio da serra de Monchique e o serviço móvel da Altice foi reposto na vila de Monchique, afirmaram as empresas.
O abastecimento de água no centro da vila de Monchique está hoje a funcionar normalmente, depois de ter estado cortado devido ao incêndio que lavra no concelho, disse à Lusa o presidente do município, Rui André.
O primeiro-ministro, António Costa, avisou hoje que o incêndio de Monchique vai continuar a lavrar nos próximos dias, considerando que este fogo foi "a exceção que confirmou a regra" do sucesso da atual operação de combate.
O fogo que deflagrou na sexta-feira em Monchique está controlado no concelho de Portimão desde terça-feira, mas ainda se teme a ocorrência de reacendimentos devido ao vento, disse a presidente da Câmara.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) admitiu hoje que os 40 helicópteros de combate aos incêndios não utilizam produtos químicos para retardar o fogo, explicando que isso reduziria “a capacidade de transporte de elementos operacionais”.
Dois meios aéreos e mais de 1.400 operacionais estavam pelas 08:00 de hoje a combater as chamas do incêndio na zona de Monchique, que entra no seu sexto dia de atividade, segundo informação da Proteção Civil.
O IPMA prevê para hoje uma pequena descida da temperatura, céu temporariamente nublado no litoral oeste com possibilidade de chuva fraca a partir do fim da tarde.
O combate ao incêndio que deflagrou na sexta-feira no concelho de Monchique, no Algarve, está a ser dificultado pela intensidade do vento, disse esta sexta-feira à noite à Lusa o presidente da autarquia, Rui André.
O ministro do Ambiente lembrou hoje em Abrantes a criação o ano passado do programa 'Porta de Entrada', para assegurar que a reconstrução das habitações atingidas pelo incêndio em Monchique vai ser apoiada pelo Governo.
O presidente da Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários enalteceu hoje o trabalho que estes operacionais fazem em Monchique, onde um incêndio lavra há cinco dias, estranhando que o fogo não esteja a ser utilizado para controlar as chamas.
A paisagem mediterrânica, nomeadamente Portugal, tem que aprender a “conviver de uma maneira saudável” com os incêndios florestais, defendeu o climatologista Carlos da Câmara, considerando que o fogo em Monchique “era um desastre anunciado” devido ao acumular de mato.
O incêndio que lavra em Monchique, no Algarve, há cinco dias, continua com duas frentes ativas, cujo combate vai ter uma forma mais robusta, anunciou hoje a segundo comandante nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
A Proteção Civil assegurou hoje que a passagem do comando das operações relativamente ao incêndio de Monchique para um nível nacional é "normal" e está prevista no sistema, rejeitando qualquer ideia de “rotura”.
O especialista em território José Manso afirmou hoje que o país "muito dificilmente" conseguirá ultrapassar o problema dos fogos, mesmo com planeamento e muitos recursos, acrescentando que Portugal deveria apostar em espécies arbóreas de crescimento lento e menos inflamáveis.
Alguns moradores do sítio do Rasmalho, em Portimão, por onde hoje ao final da manhã entrou o fogo que lavra em Monchique, pediram à GNR para os deixar ficar em casa, por já estarem habituados a lidar com o fogo.
O presidente da Câmara de Monchique atribuiu hoje ao mau ordenamento florestal as causas para o prolongamento do incêndio que há cinco dias fustiga o concelho e que tem devastado uma área importante da economia do município.
O quinto dia consecutivo do incêndio em Monchique, que se alastrou aos concelhos de Silves e de Portimão, no distrito de Faro, ficou hoje marcado por “fortes reativações”, contando com mais de 1.200 operacionais no combate às chamas.
Cinco localidades da serra de Monchique estão ainda ao final da tarde de hoje sem energia elétrica e com muitos quilómetros de linha da EDP danificados, não sendo ainda possível quantificar a totalidade de equipamento atingido, segundo a empresa.
As chamas são bem visíveis, mas não amedrontam os habitantes da aldeia de Casais, em plena serra de Monchique, no distrito de Faro, que se recusam a abandonar as suas habitações, apesar das insistências da GNR.