O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu hoje que o processo, já em curso, de reconstrução de habitações afetadas pelo incêndio que eclodiu em Pedrógão Grande em junho é um processo "complexo" e "porventura mais lento" do que aquilo que imaginou.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que o Governo está preparado para arrancar com o projeto piloto de realização do cadastro no território afetado pelos incêndios de Pedrógão Grande e de Góis.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, insistiu hoje na necessidade de existir um consenso político na reforma da floresta, criticando a diversidade de posições nos diplomas aprovados na Assembleia da República. Já o primeiro-ministro, António Costa, diz ter esperança de que o "grande c
Os seis incêndios acompanhados com "maior preocupação" pela Proteção Civil mobilizavam ao final da tarde 1.584 operacionais, 449 viaturas e 24 meios aéreos, nos distritos de Aveiro, Santarém, Vila Real e Viseu.
O PSD considerou hoje que o estado de calamidade pública decretado pelo Governo face à previsão do agravamento do risco de incêndio “peca por tardio” e vem tentar resolver o “estado calamitoso” da Administração Interna.
O presidente da União de Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira percorre as 30 localidades da sua freguesia a ajudar as populações e diz que o fogo, na sua freguesia, "defende-se na casa dos outros".
O Governo vai dispensar de licenciamento as obras de reconstrução de habitações afetadas pelos incêndios, disse hoje em Pedrógão Grande o primeiro-ministro, António Costa.
As chamas provenientes do incêndio de Mação, no distrito de Santarém, alastraram à freguesia de Belver, concelho de Gavião, distrito de Portalegre, onde a situação é muito complicada e o fogo ameaça duas aldeias.
Sete empresas dos três concelhos mais afetados pelo incêndio de Pedrógão Grande já têm apoio definido, num total de 280 mil euros, que vão ser disponibilizados, informou o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão.
O incêndio que deflagrou ao início da tarde em Boticas, Vila Real, lavra em “duas frentes muito ativas” e está a ser combatido por cerca de 120 operacionais, apoiados dois meios aéreos.
Na localidade da Serra, próximo da Aboboreira, em Mação, Luís Pardal queixa-se da falha de gestão dos meios no combate ao incêndio e a sua prima Noémia diz que “se não fosse o povo, a aldeia tinha ardido”.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que a ajuda aos concelhos afetados pelo incêndio de Pedrógão Grande "ainda é insuficiente", apelando ao Governo para não quebrar as expectativas das populações.
A Autoestrada da Beira Interior (A23) foi hoje cortada, pelas 16:50, entre o nó de Mouriscas e o nó de Mação, no distrito de Santarém, devido ao incêndio que lavra na região, disse à Lusa fonte da GNR.
Dois bombeiros de Abrantes ficaram hoje feridos quando combatiam as chamas que lavram naquele concelho do distrito de Santarém, disse à Lusa fonte do comando das operações.
Sete meios aéreos e cerca de 250 operacionais estão hoje à tarde a combater dois incêndios no distrito de Viseu, nos concelhos de Castro Daire e de Resende, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
A Polícia Judiciária anunciou hoje a detenção de um homem de 50 anos suspeito de ter ateado fogo com "recurso a fósforos e em três locais distintos mas aproximados entre si", na freguesia de Alvarães, em Viana do Castelo.
O CDS-PP considerou hoje que o estado de calamidade pública decretado pelo Governo face à previsão do agravamento do risco de incêndio não vai alterar a falta de coordenação da Proteção Civil e as falhas na afetação dos meios.
A Autoestrada do Norte (A1) está cortada ao trânsito, em ambos os sentidos, entre o nó de Albergaria-a-Velha e o de Aveiro Sul, devido a um incêndio que lavra no concelho de Aveiro, disse fonte da GNR.
A declaração de estado de calamidade pública, que o Governo anunciou hoje face ao agravamento do risco de incêndio, mantém a obrigação das seguradoras de pagar as indemnizações devidas, garantiu fonte oficial da Associação Portuguesa de Seguradores.
A Associação das Indústrias da Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) alertou hoje para que os milhares de hectares de floresta ardida este ano são “mais uma machadada” num setor altamente exportador, mas já penalizado pela crescente escassez de matéria-prima.
A declaração de calamidade pública, que o Governo vai acionar, com efeitos preventivos, inclui um regime especial de contratação pública e legitima "o livre acesso" da Proteção Civil à propriedade privada, entre outras medidas.
O incêndio que teve início a 23 de julho em Proença-a-Nova e que durou cinco dias consumiu cerca de sete mil hectares de floresta e 20 edificações, anunciou hoje a autarquia.
A Comissão Europeia vai disponibilizar 45 milhões de euros a Portugal para ajudar a lidar com as consequências dos incêndios no Centro do país e a revitalizar a economia daquela região, anunciou hoje a instituição.